Fadista luso-moçambicana diz ser privilégio actuar em Angola
A fadista luso-moçambicana Mariza considerou hoje, em Luanda, ser um privilégio poder partilhar a sua música com os angolanos.
“Sendo eu também africana, sinto-me muito próxima da cultura angolana, da sua música, gastronomia e literatura, o que representa um motivo de bastante orgulho”, afirmou a cantora portuguesa, natural de Moçambique, durante uma conferência de imprensa.
Convidada pela Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA) para as comemorações do 37º aniversário desta instituição, a artista terá espectáculos nos dias 18 e 19 deste mês, numa unidade hoteleira da capital, denominado “Mariza Irrepetível”.
Por seu turno, o PCA da ENSA, Manuel Gonçalves, referiu que a escolha da cantora é pelo facto de ser africana, possuidora de originalidade e enorme talento.
Na sua opinião, comemorar os 37 anos da ENSA com Mariza é uma união perfeita, uma exaltação à música em todo o seu esplendor, além de oportunidade cultural ímpar oferecida aos seus clientes e a sociedade, em geral.
Mariza harmoniza as suas raízes musicais criando um estilo único e envolvente que a transformou numa artista universal e durante dois dias em Angola será acompanhada pelos músicos José Manuel Neto, Pedro Jóia, Yami e Vicky Marques.