Fábrica de lapidação retoma actividade
O presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama EP), Carlos Sumbula, anunciou o reinício da actividade de lapidação de diamantes no país e o início do segmento da joalharia de forma sustentada.
O anúncio foi feito na Feira Internacional de Minas (FIMA) e contou com um desfile de jóias lapidadas no país. Carlos Sumbula disse que a fábrica de lapidação aumenta os postos de trabalho e alguns deles são ocupados por deficientes físicos já em formação na Bélgica. “Abrir esta fábrica significa também lançar um repto aos artistas angolanos para fazerem desenhos que devem ser entregues à Endiama, no sentido de serem produzidas jóias desenhadas por angolanos”, afirmou.
Em relação à fábrica de lapidação, o gestor disse que neste momento ainda é cedo para se falar da capacidade a atingir, “pois, a unidade fabril está num período de afinação de máquinas, mas pretende-se começar com a lapidação em Luanda, para depois eventualmente instalar-se outra no Lobito”, referiu.
“Este ano tem também uma extrema importância, pois Angola assumiu a vice-presidência do Processo Kimberley e conseguiu reorganizar a produção artesanal de diamantes, ajudando a combater a pobreza”, disse.
Carlos Sumbula apontou que a criação das cooperativas para o mercado artesanal está de facto a combater a pobreza. “O diamante é um recurso não renovável e, por isso, o Executivo tem estado a aconselhar no sentido de que, à medida que se vai prospectando, vamos explorando os diamantes, vamos também fazendo actividades fora dos nossos ‘core business”, precisou Carlos Sumbula.