FÁBRICA DE LAPIDAÇÃO DE DIAMANTES ABRE EM 2021
A maior fábrica de lapidação de diamantes do país, que está a ser construída na província da Lunda Sul, cuja conclusão apontava para este ano, será concluida apenas no primeiro semestre de 2021, devido à covid-19, soube hoje a ANGOP.
O empreendimento é uma iniciativa público-privada entre a Sodiam E.P e a multinacional indiana KGK, segundo uma nota de imprensa do Ministerio dos Recursos Minerais e Petróleo e Gás ( Mirempet), a que a ANGOP teve acesso, hoje, sábado.
Este Pólo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo (PDDS) dará oportunidade de emprego aos jovens nascidos nas regiões circunvizinhas às zonas de exploração mineira.
A iniciativa empresarial prevê ainda minorar o esforço das unidades fabris a serem erguidas no PDDS, quanto ao recrutamento de quadros angolanos dotados com habilidades na lida com o polimento de diamantes, com vista a dinamização do sector diamamtifero e da economia nacional.
De cordo com o comunicado, o Pólo está dividido em três áreas principais, nomeadamente Comercial, Industrial e Reservada à Central híbrida.
A Comercial prevê um núcleo de acesso público com lojas, restaurantes, praça de alimentação, bancos, repartições fiscais, escritórios, centro de convenções e um centro de formação e treinamento.
A área Industrial inclui um acesso restrito, com segurança reforçada e composta por 26 lotes de diferentes dimensões destinados à implantação de fábricas e indústrias do ramo da mineração.
Já a área reservada à Central Híbrida (solar + Térmica), para tornar o empreendimento independente da rede eléctrica local,conta com uma estrutura definitiva do Centro de Formação de
Avaliação e Lapidação de Diamantes da Sodiam, que passará a funcionar em Saurimo em substituição do Centro Provisório de Formação de Avaliação e Lapidação de Diamantes que agora acolhe o acto de abertura do presente curso.
Quanto ao início do ciclo de formações no Centro Provisório de Formação de Avaliação e Lapidação de Diamantes, estava previsto para Abril de 2020, mas constrangimentos criados pela covid-19 impediram.
A estrutura está a ser erguida numa área de mais de 305 mil quilómetros quadrados a norte do núcleo urbano da cidade de Saurimo, a 2,5 quilómetros do rio Muangueji, e a cerca de 25 quilómetros sul da mina de Catoca.