O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, disse hoje, segunda-feira, em Luanda, que o Executivo tem feito um investimento significativo nas empresas públicas de comunicação social, visando dota-las de melhores condições tecnológicas.

Manuel Homem falava na abertura da formação sobre Eleições Gerais sob o lema “O processo eleitoral e a sua cobertura pelos profissionais da Televisão Pública de Angola”, em que participam jornalistas, coordenadores de conteúdos, editores, directores de Centro de Produção e apresentadores.

O investimento significativo nas empresas públicas da comunicação social,  segundo o ministro, tem permitido melhores condições tecnológicas para o tratamento da informação de maneira actual, responsável e independente.

Disse que a velocidade da informação carece da presença em diversos lugares e apenas a tecnologia pode garantir que mensagem chegue a todos com celeridade.

Recordou que a comunicação social pública deve estar ao lado da verdade, cumprindo um dever patriótico independente, por ser a bandeira do jornalismo.

O ministro disse que o sector que dirige vai manter-se vigilante e actuar dentro dos limites da Lei para garantir que as empresas de comunicação social trabalhem no maior interesse do país.

Referindo-se a acção formativa, o ministro adiantou que a formação integrada sobre Eleições Gerais responde a necessidade de adequar as actividades da comunicação social aos desafios de uma das maiores conquistas de um povo, a liberdade de nas eleições escolher os seus representantes para dirigir o país.

O ministro lembrou que o país vai entrar numa fase de consolidação da sua democracia, estando perto da celebração dos 30 anos desde a realização das primeiras eleições gerais em Angola.

Disse que em três décadas, o país lançou a semente da democracia, edificou as bases de uma vida social plural e está a consolidar o funcionamento das instituições.

Ao longo deste período, segundo Manuel Homem, a TPA acompanhou as transformações e soube responder aos desafios.

O investimento da transformação digital da TPA, assegurou o ministro, mostra a importância que a estação representa para o país, decorrendo precisamente neste período a fase da montagem e testes das soluções tecnológicas que irá mudar a forma de fazer televisão no país.

Acrescentou que quando a tecnologia estiver disponível, vão ser encontrados profissionais capazes não apenas de operar, mas de incentivar e gerar conteúdos que a sociedade carece, informação actual, entretenimento responsável e formação cívica para todos.

Manuel Homem atribuiu também responsabilidade a TPA de moralizar a sociedade, na criação do sentimento de preservação dos bens públicos e do respeito à opinião contrária.

Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da TPA, Francisco Mendes, disse que essa formação vem a propósito das próximas eleições gerais e será um desafio que exigirá profissionais dedicados, comprometidos e com elevado sentido ético e com responsabilidade.

Disse que serão necessários quadros bem treinados que ajudem a Televisão Pública de Angola a fazer uma cobertura exemplar do processo eleitoral.

Acrescentou que a televisão é o meio mais disputado e cobiçados pelos partidos políticos para a apresentação dos seus programas de governação.

Durante duas semanas, cerca de 100 profissionais da TPA e de outros órgãos de comunicação social vão abordar temas ligados à técnica de redacção e de apresentação, entre outros.