EXECUTIVO REITERA APOIO PARA COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS

O secretário de Estado da Indústria, Ivan do Prado, reiterou, nesta quarta-feira, que o Executivo angolano continua a desencadear sinergias para apoiar a internacionalização das empresas nacionais.

Para  Ivan do Prado, o acordo da  Zona de Comércio Livre Continental África (ZCLA), já em vigor, desde Janeiro deste ano, representa  inúmeras oportunidades para o sector privado, sem descurar a existência de desafios que exigem das empresas  maior capacidade, em termos competitivos.

No quadro das suas responsabilidades, afirmou que o Governo tem  desenvolvido  esforços para a modernização das infraestruturas rodoviárias e ferroviárias e estimular  a produção nacional, com os diversos programas alinhados a evolução destes sectores.

Falando no webinar sobre “ Os caminhos  para a internacionalização das empresas angolanas”, numa iniciativa da  direcção da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo e a Câmara de Comércio e Indústria  de Angola (CCIA), referiu que as reformas sectoriais, em curso, estão centradas  para a melhoria do ambiente de negócios, uma acção que conta com o sector privado.

Ainda no quadro das reformas, o responsável aponta a simplificação nos procedimentos  relacionados  com as importações e exportações, cujo objectivo é eliminar  os constrangimentos  inerentes ao processo de  saída e entrada de mercadorias, seguindo  os procedimentos da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A criação destas medidas, acrescentou, visam promover a internacionalização das empresa  nacionais  a penetrarem em mercados  mais robustos e competitivos, augurando, igualmente, a inserção de Angola  nas cadeias de valor regional e global.

Acredita que, com  a participação  de Angola de forma  “activa”  em todos os processos  de negociações  do processo de criação e implementação  das comunidades económicas e regionais, como na ZCLA e SADC, permitirá o fomento  do comércio intra-regional e estimular  as capacidades produtivas  entre os estados membros.

“O fenómeno da globalização económica está a crescer de forma exponencial e já atingiu várias latitudes, em todo mundo, o que tem obrigado as grandes, pequenas e médias empresas a se tornarem globais, face à  competitividade e as políticas  e práticas agressivas  das multinacionais, transnacionais e empresas internacionalizadas”,  pontualizou Ivan do Prado.

No seminário foi passado  em revista o actual estado de competitividade das empresas nacionais e os passos dados no processo de acreditação do código de barras nacional, junto da Global Standard (GS1), em Bruxelas (Bélgica).

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