Executivo contra terrorismo mundial

Fotografia: Daniel Benjamim

Fotografia: Daniel Benjamim

A secretária de Estado para a Justiça destacou ontem, em Luanda, o empenho de Angola no desenvolvimento de esforços para travar o extremismo violento em África.

Maria Isabel Tormenta falou no encerramento do Seminário sobre Terrorismo na África Central, aberto quarta-feira sob os auspícios dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, e do Interior, em parceria com as Nações Unidas.
Isabel Tormenta considerou que a realização deste evento é um reflexo do compromisso que Angola se propõe cumprir no âmbito das suas funções enquanto membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e presidente em exercício da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos. “Cumprimos, assim, as obrigações legais e administrativas relevantes constantes na estratégia global das Nações Unidas de combate ao terrorismo e nas resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas”, disse.
A secretária de Estado da Justiça sublinhou que contribuir para a manutenção da segurança mundial, bem como velar pelos direitos humanos e a liberdade dos cidadãos é um compromisso de todas as forças vivas e de todas as sociedades. Os resultados do seminário vão contribuir para que, daqui em diante, o terrorismo seja encarado com mais maturidade e precisão, ao mesmo tempo que exortou os participantes no sentido de envidarem esforços para incorporar as estratégias traçadas nos seus planos nacionais.
O terrorismo e a proliferação de armas, disse, constituem uma ameaça à paz e à segurança internacional, além de violarem os direitos e liberdades dos cidadãos, Daí que a sua prevenção e combate devem ser tarefas primordiais de todos os Estados. “O que antes era considerado acto isolado, tem-se espalhado actualmente por diversas áreas da nossa sub-região e, por essa razão, não podemos olhar para este fenómeno como algo que acontece fora dos nossos Estados e que jamais nos atinge”, alertou.
Na abertura, Angola propôs aos países membros da Região dos Grandes Lagos a concertação de posições para adopção de medidas políticas, sociais, económicas e culturais para o combate ao terrorismo.
A posição foi avançada pelo secretário de Estado do Interior, Eugénio Laborinho. O Coordenador Regional para o Combate ao Terrorismo, Wullson Mvmo Ela, pediu o empenho colectivo dos Estados contra a ameaça do terrorismo para evitar a destruição das sociedades e os Estados. “O terrorismo constitui uma ameaça que deve ser erradicada e isso requer uma resposta global e colectiva de todos os Estados”, acentuou.
O chefe da Unidade Eleitoral da CEEAC,  Athomo Ndong Pierre,   solicitou  aos Estados da Região dos Grandes Lagos uma resposta das autoridades policiais aos actos terroristas.
No evento participaram especialistas de Angola, Burundi, Camarões, República Centro Africana, Chade, República Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Congo Brazzaville, Ruanda e São Tomé e Príncipe e representantes da sociedade civil.

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