Executivo continua a trabalhar com igrejas

Fotografia: Dombele Bernardo

Fotografia: Dombele Bernardo

A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, reafirmou em Luanda o compromisso do Executivo em continuar a trabalhar com as distintas igrejas, com vista à preservação e consolidação da paz.

“Assumimos o compromisso de continuar a resguardar a paz todos os dias e nos diferentes domínios da vida social, política, económica e cultural”, ressaltou Rosa Cruz e Silva, durante um culto de acção de graças alusivo aos 13 anos da Paz.
A ministra reconheceu o esforço e dedicação do grupo que formou a comissão inter-eclesial para que o culto fosse uma realidade. “Assumimos o compromisso da celebração da Paz e pretendemos que esta data se repita todos os dias na vida deste povo maravilhoso”, frisou.
Rosa Cruz e Silva referiu que só é possível prosseguir os caminhos percorridos pelos nacionalistas que conquistaram a independência se for preservado o que já foi conquistado.
A ministra agradeceu aos líderes religiosos, pastores e demais responsáveis que na igreja e na sociedade têm dado o melhor de si para que se assista a assembleias como a que se celebrou nos 13 anos de paz em Angola.
A secretária-geral do Conselho de Igrejas Cristã em Angola (CICA), Deolinda Dorcas Teca, elogiou o empenho dos líderes políticos e religiosos para que a unidade seja uma realidade, depois da assinatura dos acordos de paz, em Abril de 2002.
A líder do CICA destacou o facto de os angolanos, em momentos difíceis de guerra, se terem unido para que a paz fosse efectiva. “Angola é um Estado laico, mas a sociedade civil e os cristãos acreditam no poder da oração”, frisou.
Os cristãos, disse, buscaram incansavelmente Deus para a Paz e acrescentou que foram várias as mensagens feitas pelos líderes da igrejas a apelar ao fim da guerra, cujas consequências são conhecidas por todos os angolanos.
“A intenção visou igualmente a pacificação da mente da população, através da Palavra de Deus, uma vez que as igrejas são consideradas parceiros do Governo”, reforçou a secretária-geral do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola.
No final do culto, o líder da UNITA, Isaías Samakuva, disse à imprensa que o seu partido tem procurado, nos seus discursos, incentivar os cidadãos a consolidar o processo de paz. “Todos precisamos da paz e deve ser uma acção permanente. Há muitas acções que têm sido feitas, mas acreditamos que muito mais podia ser feito”, considerou. Abel Chivukuvuku, presidente da CASA-CE, afirmou que a paz representou o renascer das esperanças, uma condição básica para que todos a preservem. O político disse que todos os angolanos têm a obrigação de contribuir para a consolidação da paz.
O culto ecuménico, promovido pela Aliança Evangélica de Angola, Arquidiocese de Luanda da Igreja Católica e Conselho de Igrejas Cristãs em Angola, foi marcado por entoação de cânticos, mensagens e orações de intercessão a favor da Paz. Membros do Executivo e população participaram neste culto.

FacebookTwitterGoogle+