Esforços conjuntos no combate à droga
O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, defendeu em Moscovo a conjugação de esforços no combate internacional ao tráfico de drogas.
“O combate ao tráfico de drogas não pode ser feito de forma isolada, porque a troca de informações e a cooperação policial entre os países são determinantes na luta contra o fenómeno”, disse o ministro angolano, à margem da segunda conferência ministerial de luta anti-droga, realizada na capital da Federação Russa. Ângelo Veiga, que chefia uma delegação de altos funcionários do Ministério do Interior ligados à investigação criminal, intercâmbio e cooperação, ouviu e constatou as experiências de alguns países, bem como as formas de coordenação do combate à droga.
O ministro ressaltou a realidade de alguns países e tomou boa nota da experiência, neste domínio, da Nicarágua, que defende o combate à produção da droga. A reunião permitiu aos participantes conhecer o posicionamento de outros países, suas experiências e propostas. Definiu alguns documentos que vão servir de base para a luta anti-droga no mundo. Angola, disse Ângelo da Veiga, vai ter mais um suporte nesta área, devido aos técnicos e especialistas anti-drogas que integram a sua delegação e que, doravante, vão poder realizar o trabalho de forma mais eficaz.
Além disso, acrescentou, a transferência de conhecimentos dos países mais desenvolvidos para os menos desenvolvidos, tal como a troca de informações, pode ajudar no combate ao tráfico de drogas, fenómeno que tem ligação ao terrorismo e ao branqueamento de capitais.
À margem da conferência, o ministro do Interior manteve um encontro com a delegação russa, para apreciar uma proposta de realização de um fórum internacional anti-droga em África, ainda este ano, sob os auspícios da União Africana e da ONU.
A participação do ministro angolano surge em resposta a um convite do director-geral do Serviço Federal Russo de Controlo ao Narcotráfico.