Empenho mundial no combate à fome
A directora adjunta da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sublinhou, em Luanda, o contributo de Angola nas acções de combate à fome e à erradicação da pobreza no mundo.
Helena Semedo, que falava aos jornalistas, depois de uma audiência como o ministro angolano da Agricultura, Afonso Pedro Canga, referiu que Angola foi dos primeiros países do continente a contribuir com mil milhões de kwanzas, equivalente a dez milhões de dólares, para o fundo Fiduciário Africano de Solidariedade destinado a apoiar os países africanos no combate à fome e à pobreza.
A diplomata recordou que o contributo de Angola e de outros países-membros do continente tem permitido à FAO, apoiar e desenvolver vários projectos em África “de extrema importância”. Helena Semedo informou ao ministro angolano sobre a necessidade de se trabalhar nas estatísticas agrícolas para permitir uma tomada de decisão sustentada e reforçar a estrutura de pesquisa e extensão rural.
A FAO aprovou um projecto avaliado em dois mil milhões de dólares de apoio aos países africanos afectados pelo ébola para melhorar a segurança alimentar das suas populações. Quanto aos programas do Executivo de combate à fome e pobreza, a diplomata destacou o facto de Angola ter reduzido a taxa de desnutrição, que passou de 78 por cento em 1990 para 18 por cento este ano.
O Estado angolano, reconheceu, tem-se empenhado em cumprir as metas, cujo objectivo é a erradicação da malnutrição”.
A responsável da FAO realçou a importância das melhorias no acesso ao crédito, ao seguro e pesquisa agrícola, bem como a extensão agrária para “o país atingir a meta global, “’Uma Angola sem fome’”. O ministro da Agricultura referiu que Angola tem recebido apoio da FAO, entre outros programas de cooperação, na formulação de projectos, políticas públicas sobre alimentação e exportação.