Embaixada em Portugal promove exposição virtual

Uma exposição virtual com imagens de trabalhos de criadores angolanos vai ser inaugurada, quarta-feira (17 de Junho), pela Embaixada de Angola em Portugal. 

Em declarações, nesta terça-feira,  à Angop, o Adido Cultural da Embaixada de Angola em Portugal, Luandino Carvalho, disse ser a primeira mostra do género e estará alojada no site www.embaixadadeangola.pt e ficará patente por tempo indeterminado.

Segundo Luandino Carvalho, a resposta ao desafio foi dada e confirmada por 32 criadores angolanos heterogéneos, plurais e com um denominador comum: a Arte em todas as facetas do mosaico angolano, do urbano ao rural, do triunfo da cor à nobreza de materiais telúricos, que dão à produção artística uma expressão que ultrapassa largamente as fronteiras de Angola e de África.

“Esta exposição é constituída por imagens das obras dos que responderam ao desafio”, referiu.

Para o diplomata, como a arte está longe de ser um dogma e a criação artística não sobrevive sem a harmonia ou os sinais da natureza, a exposição mostra de uma forma exuberante a oficina solitária do criador e as suas marcas, mais ou menos profundas, na engrenagem do tempo acorrentado a um confinamento inútil as técnicas e a inspiração, mas protectora da vida que todos queremos prolongar, viver em grande e esbanjar na paleta, nos materiais e nas ferramentas que guardam todas as cores, todas as formas, todas as ousadias.

Luandino Carvalho salientou que, dependendo da evolução da situação que o mundo vive, estão a equacionar a possibilidade de realizar numa galeria, uma exposição verdadeira com as obras físicas.

Além desta iniciativa na disciplina das artes plásticas, os Serviços Culturais e o Sector Consular da Comunidade têm acompanhado a situação de vários angolanos, mulheres e homens de cultura que têm estado a passar por momentos difíceis em Portugal.

Relembrou que esteve presente recentemente, em dois concertos/live de solidariedade dados, um pelos Irmãos Almeida e outro por Eddy Tussa e Yuri da Cunha.

Acrescentou que as redes sociais têm reduzido este distanciamento e a arte e a cultura têm sido um elixir para combater os efeitos nefastos a nível psicológico e social de cidadãos de todo o mundo.

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