Efectivo da polícia em formação sobre videovigilância

EFECTIVO DO MINISTÉRIO DO INTERIOR EM FORMAÇÃO FOTO: FOTO CEDIDA

EFECTIVO DO MINISTÉRIO DO INTERIOR EM FORMAÇÃO
FOTO: FOTO CEDIDA

19 Agosto de 2019 | 18h25 – Actualizado em 19 Agosto de 2019 | 18h25

Duzentos e 50 efectivos de distintos órgãos da delegação provincial do Ministério do Interior em Benguela começaram hoje, segunda-feira, a ser capacitados sobre videovigilância, para assegurarem o funcionamento, ainda este ano, do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).

A acção formativa vai permitir ao efectivo o domínio correcto dos meios tecnológicos e de telecomunicações, visando garantir a operacionalização do sistema de videovigilância através das câmaras montadas nas diversas artérias da cidade de Benguela e auxiliar os órgãos de segurança pública.

Na ocasião, o vice-governador provincial de Benguela para o sector Técnico e Infra-estruturas, Leopoldo Muhongo, que presidiu a abertura do acto, adiantou que o governo tem apostado em investimentos estruturantes, com a finalidade de garantir uma melhor organização administrativa do estado quanto a segurança pública.

Por seu lado, o director nacional de infra-estruturas do Minint, Carlos Albino, disse que face aos meios tecnológicos que o centro albergará, é necessário dotar o efectivo de conhecimentos que garantam a eficácia do funcionamento do CISP, tão logo seja inaugurado.

Carlos Albino disse que está na forja a aprovação da lei de videovigilância, o que trará maior cobertura legal ao funcionamento do centro, quer de Luanda como o de Benguela, que devem ser inaugurados nos próximos meses do corrente ano.

A Angop apurou que o CISP vai ter, inicialmente, uma cobertura de actuação de mais de 30 quilómetros, ou seja, deverá monitorar a segurança e tranquilidade públicas em toda costa da província (Benguela, Baía Farta, Catumbela e Lobito).

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) conferirá maior celeridade na actuação do efectivo que integra as diversas forças de segurança no país, nomeadamente, Polícia Nacional, Bombeiros, Forças Armadas Angolanas, serviços de inteligência, bem como os demais órgãos do ministério do Interior.

O projecto foi concebido como uma plataforma inteligente, assente nas tecnologias de informação e comunicação, que vai permitir aos cidadãos terem acesso aos serviços de emergências em qualquer ponto do país e serem atendidos o mais breve possível, para além da instalação de câmaras de vigilância nas ruas.

O CISP adoptou o número 111 que servirá para todo tipo ligação de emergência relacionadas a questões de segurança dos cidadãos, pondo deste modo fim a utilização do 113 e outros terminais adaptados para este efeito.

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