Doença do sono junta países em Genebra

Angola participa em Genebra, de hoje a quarta-feira, numa reunião das Nações Unidas, que vai abordar as estratégias de eliminação da doença do sono em países endémicos de África até ao ano 2020.

A delegação angolana à reunião é chefiada pelo director-geral do Instituto de Combate e Controlo da Tripanossomíase (ICCT) que disse, antes do embarque para a Suíça, que o país está no bom caminho para a eliminação da doença do sono até ao ano 2020, como recomenda a Organização das Nações Unidas.

Josenando Teófilo sublinhou que a organização mundial elogia o progresso que o país alcançou no combate à doença do sono e considera Angola um dos países endémicos em África com fortes condições de eliminar a doença até 2020.

Os números da doença em Angola diminuíram de 2.280 em 2004, para 69 em 2013. A situação privilegiada de Angola deve-se ao Programa Nacional de Combate à Doença do Sono, à realização anual de campanhas de rastreio e de luta anti-vectorial nas zonas endémicas e ao empenho do Executivo, pela via do fornecimento de meios técnicos e financeiros.

O director-geral do Instituto de Combate e Controlo da Tripanossomíase acentuou o facto de Angola ser  o único país do continente africano que financia sozinho a luta contra a doença do sono. Em Angola há seis províncias endémicas: Malanje, Bengo, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Uíge e Zaire.

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