DISCURSO DO NOVO PRESIDENTE DA CIRGL, JOÃO LOURENÇO, NO INÍCIO DO SEU MANDATO

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO FOTO: CEDIDA PELA FONTE

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO
FOTO: CEDIDA PELA FONTE

DISCURSO DO NOVO PRESIDENTE DA CIRGL, JOÃO LOURENÇO, NO INÍCIO DO SEU MANDATO 

Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo;

Excelentíssimo Senhor António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas;

Excelentíssimo Senhor Moussa Faki Mahamat, Presidente da Comissão da União Africana;

Excelentíssimo Senhor Secretário Executivo cessante;

Excelentíssimo Senhor Secretário Executivo entrante;

Gostaria em primeiro lugar de agradecer a todos os Chefes de Estado e seus representantes pela confiança que me foi depositada, para presidir os destinos da nossa organização nos próximos dois anos.

Gostaria igualmente de felicitar o Presidente Denis Sassou N´guesso pela forma exemplar como liderou a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos nos últimos três anos.

Felicito o Secretário Executivo cessante, bem como o novo Secretário Executivo, a quem desejo sucessos.

Felicito também Suas Excelências John Magufuli pela sua reeleição ao cargo de Presidente da Tanzânia e Evariste Ndayaishimiye pela sua eleição ao cargo de Presidente do Burundi.

Saúdo os passos positivos que se verificam na melhoria das relações entre o Uganda e o Ruanda, bem como os esforços que estão a ser feitos para a normalização das relações entre o Burundi e o Ruanda.

A República de Angola assume pela segunda vez esta responsabilidade num momento marcado por inúmeros desafios, incluindo a pandemia da covid-19; os conflitos que causam instabilidade, sem esquecer a nossa luta comum para o desenvolvimento económico e social.

A República de Angola acredita que a resposta colectiva a estes desafios consiste na tomada de acções concretas para materializar o tema escolhido para esta cimeira: “favorecer a implementação do pacto sobre a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento na Região dos Grandes Lagos, fortalecendo a cooperação económica regional e o desenvolvimento”.

Pensamos igualmente que a implementação cabal do pacto dependerá dos meios que colocarmos à disposição do Secretariado Geral da CIRGL, pelo que a vontade política de todos constituirá o factor determinante.

A República de Angola está disposta a fazer da troika hoje escolhida, constituída pelo Sudão, Angola e Congo um colectivo de apoio a todos os Estados membros.

Durante o nosso mandato vamos trabalhar em conjunto para desenvolver uma cooperação estreita entre os Estados membros para erradicarmos os grupos armados, fazer respeitar os acordos de paz concluídos na região e trabalhar para o levantamento das sanções impostas contra o Burundi, o embargo de armas imposto à República Centro Africana, bem como o combate ao nosso inimigo comum, a covid-19.

Para terminar, reitero os nossos agradecimentos pelo voto de confiança e garantimos que tudo faremos para assegurar a implementação das decisões constantes do comunicado final que acabámos de adoptar.

Muito obrigado pela atenção.

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