Desmobilizados têm meios de trabalho

Fotografia: Daniel Benjamim

Fotografia: Daniel Benjamim

Antigos militares das FAPLA no município do Bailundo receberam ontem instrumentos de trabalho para pequenos negócios e garantir o bem-estar das suas famílias. A iniciativa é do Instituto de Reinserção Social dos Ex-Militares e está  enquadrada no projecto “Assistir Bailundo”.

A cerimónia de abertura do projecto foi dirigida pelo governador do Huambo, Kundi Paihama, que na oportunidade recomendou aos 2.155 contemplados a utilizarem bem os meios e diversificarem o rendimento familiar, melhorando as suas condições de vida.
Os beneficiários receberam do Instituto de Reinserção Social dos Ex-Militares cabeças de gado bovino para tracção animal, motorizadas de duas e três rodas, charruas, geradores, máquinas de costura, cimento, chapas de zinco, material para recauchutagem, fertilizantes e sementes.
O director provincial do Instituto de Reinserção Social dos Ex-Militares no Huambo, Luís Garcia Caica, disse que o gesto visa reintegrar condignamente os desmobilizados na vida social e económica. Pediu aos beneficiários o maior cuidado com os bens recebidos para que possam garantir a sua auto-suficiência e proporcionar melhores condições de vida às suas famílias.
O apoio concedido pelo Instituto de Reinserção Social dos Ex-Militares, referiu, é resultado das políticas traçadas pelo Executivo de garantir melhores condições de vida aos antigos combatentes, mediante a criação de pequenos negócios, tais como comércio, produção agro-pecuária e outros serviços.
Luís Garcia Caica tranquilizou os que ainda não receberam apoios e pediu-lhes para aguardarem, uma vez que o governo está a fazer tudo para que, brevemente, sejam abrangidos pelo programa. Albino Victor, ex-militar das FAPLA, agradeceu o gesto do Governo, salientando que os bens disponibilizados facilitam as actividades comerciais e agrícolas, melhorando a sua condição social e económica.
“Este gesto demonstra o reconhecimento do Executivo, em particular do Governo do Huambo, pelos feitos dos antigos combatentes na luta que culminou com a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975 e, posteriormente, o alcance da Paz, a 4 de Abril de 2002”, considerou.

FacebookTwitterGoogle+