Desafios da mulher são levados à ONU
Fotografia: JA
Os desafios e políticas para a igualdade e reforço do poder das mulheres em Angola foram apresentados em Nova Iorque durante um evento realizado à margem da 58ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre a Condição da Mulher (CEDAW), que decorreu entre os dias 10 e 21 de Março.
No encontro, a ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, que chefiou a delegação angolana, apresentou os resultados do trabalho que está a ser feito no país para dar poder à mulher.
A ministra da Família, que discursou na 58ª sessão da CEDAW no dia 13, destacou as políticas do Executivo no capítulo da protecção da mulher e da igualdade de género.
A delegação angolana, que integrou membros do Executivo, deputadas e representantes de vários Departamentos Ministeriais, de Organizações Não-Governamentais e da Sociedade Civil, participou igualmente numa reunião de ministras da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e numa outra organizada pela União Africana.
Ainda à margem da sessão, a delegação angolana manteve encontros bilaterais com a ministra zambiana para o Desenvolvimento de Género e da Criança, Inonge Wima, com responsáveis do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), da UNICEF e do Secretariado da ONU para as questões de violência contra as crianças. Os encontros, assistidos pela secretária de Estado da Reinserção Social, Maria da Luz Magalhães, e pelo representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, Ismael Gaspar Martins, tiveram como temas centrais a problemática da luta pela igualdade de género, com realce para o desenvolvimento da mulher rural e da criança.
Durante um evento paralelo, realizado no âmbito da reunião da 58ª sessão da CEDAW, foram elogiados os projectos da Primeira-Dama de Angola, Ana Paula dos Santos, em prol do desenvolvimento da mulher angolana.
A 58ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre a Condição da Mulher, que se realizou sob o lema “Desafios e Conquistas na Implementação das Metas de Desenvolvimento do Milénio para Mulheres e Raparigas”, examinou a problemática do acesso e participação das mulheres e meninas nos recursos produtivos, educação, formação, ciência e tecnologia, promoção igualitária, emprego e trabalho decente.
Temas relativos à eliminação de todas as formas de discriminação da mulher e da rapariga, condição jurídica e social feminina no mundo e questões fundamentais de igualdade de género, no âmbito do desenvolvimento da agenda pós-2015, foram igualmente analisados durante o encontro, realizado na sede da ONU.
O Executivo angolano prioriza a inserção de um número cada maior de mulheres nos cargos de direcção a todos os níveis.
