Coreia do Norte reforça parceria na Agricultura

O embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Democrática da Coreia do Norte em Angola, Kim Myon Il, manifestou a vontade de reforçar a cooperação com Angola nos domínios da agricultura, energia e águas, bem como na informação tecnológica.

Acompanhado pelo vice-governador para o Sector Político e Social, Manuel Campos, o diplomata norte-coreano visitou as fazendas Pedras Negras e Pungo Andongo e as Quedas de Calandula, para constatar o esforço do governo angolano na melhoria das condições da população, particularmente no que diz respeito ao equilíbrio alimentar e social.

O embaixador norte-coreano reconheceu as potencialidades económicas e turísticas da província de Malanje e referiu que a região está bem encaminhada no que toca ao desenvolvimento da agro-indústria e turismo.

“Notamos que existem realmente muitas áreas em que os dois países podem cooperar. Mantive encontros com responsáveis da província e vamos ver a possibilidade de reforçar a cooperação entre o nosso país e a província de Malanje, à luz das expectativas e interesses dos nossos dois Estados e povos”, concluiu o embaixador da Coreia do Norte em Angola.

O director da Fazenda Pungo Andongo, Abel de Sousa Martins, disse que apesar dos constrangimentos resultantes da falta de água, devido a insuficiência de chuvas na época passada, trabalha-se no regime de sequeiro, contribuindo para a produção de milho e de outros cereais.

De acordo com Abel de Sousa, a fábrica neste momento não funciona em pleno, estando em curso trabalhos para, no mais curto espaço de tempo, produzir aquilo que é a capacidade real da fábrica, que é de seis toneladas e meia por hora.

Conforme referiu, estão em curso esforços no sentido de ultrapassar alguns constrangimentos que vão permitir a produção de acordo com as suas reais capacidades, bem como o aumento das áreas de cultivo de cereais.

Uma área de mil hectares foi trabalhada durante a campanha agrícola, disse o director da fazenda Pungo Andongo. O milho, é utilizado fundamentalmente para fazer a fuba, mas “há outra componente da ração animal”.

“Estamos a tentar potenciar a fábrica para garantirmos uma maior oferta de ração para os produtores”, completou.

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