Conselheiros convergem sobre mobilização para autarquias

1ª REUNIÃO DO CONSELHO DA REPÚBLICA FOTO: F.MIÚDO

1ª REUNIÃO DO CONSELHO DA REPÚBLICA
FOTO: F.MIÚDO

22 Março de 2018 | 20h41 – Actualizado em 22 Março de 2018 | 20h41

A mobilização da sociedade para a participação nas eleições autárquicas, previstas para o ano de 2020, constitui, desde já, uma das prioridades dos membros do Conselho da República.

Este posicionamento foi manifestado à imprensa no final da reunião do órgão que hoje analisou uma informação sobre o Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018 e a Estratégia de Implementação das Autarquias.

De acordo com o rei dos Bayaka, António Charles Muanauta Cabamba, os membros das comunidades desconhecem a importância das eleições autárquicas, daí a importância do trabalho com esse segmento.

Acrescentou que isso irá permitir a transmissão de toda a informação ligada ao processo.

“Represento as autoridades tradicionais e a minha informação terá de chegar a todos eles porque a autoridade tradicional vive com as comunidades”, salientou.

Já o líder do Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, referiu que a data de 2020 foi consensual.

Porém, ao contrário da posição gradualista, ou implementação faseada das autarquia, como defendem a maior parte das formações políticas com assento parlamentar, Benedito Daniel salienta a importância de um debate mais extensivo à sociedade civil.

Já o empresário Luís Nunes confirmou que houve consenso nos pontos discutidos.

Disse que vai participar na mobilização de todos, com vista a dar o seu contributo no processo das eleições autárquicas.

Este posicionamento é idêntico ao do reverendo Luís Nguimbi que, em representação das igrejas, disse que a tarefa é árdua e a sensibilização dos participantes às eleições autárquicas constitui uma viragem para o país.

Em sua opinião, é mais importante o trabalho de sensibilização do que a marcação da data.

Neste mesmo diapasão, o membro do Conselho, Ismael Mateus, referiu que vivemos um momento importante e destacou a participação, no encontro, do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que marca este processo de transição e de normalização das instituições.

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