O secretário-geral da Confederação Africana de Golfe, Hugh Mortimer, considerou de excelente a organização do Campeonato Africano terminado esta quarta-feira em Angola, mesmo com a problemática da Covid-19, que afectou a economia no mundo.

O responsável afirmou à ANGOP ter Angola aceite o desafio de albergar o evento e fê-lo com muita mestria, acrescentando que, apesar da quarta posição na classificação, demonstrou que pode competir em igualdade com qualquer adversária.

O namibiano reconhece estar o golfe angolano em desenvolvimento, mas vai procurar usar a sua influência junto dos órgãos superiores da modalidade para que receba apoios visando a massificação.

Recordou que Angola é membro activo da Região V desde 2019 e os problemas que vive não são diferentes dos outros países que também carecem de grandes apoios para o desenvolvimento da modalidade.

Hugh Mortimer diz ter ficado agradado com as boas condições que o país apresenta em termos organizativos e de infra-estruturas,porém, está consciente que precisa de mais campos de treinos e de participações internacionais.

O Campeonato Africano da Zona V contou com a participação de 20 concorrentes.

A África do sul revalidou o título tanto ao nível das selecções como em individuais, enquanto Angola quedou-se na quarta posição.

António Marçal foi o melhor atleta do combinado nacional.

O próximo evento realiza-se no Botswana em 2023, tendo o Malawi como país alternativo.