Concedida nacionalidade angolana a 13 cidadãos

Treze cidadãos estrangeiros adquiriram, esta terça-feira, a nacionalidade angolana por naturalização, prometendo respeito às leis e contribuição para o progresso nacional.

Na cerimónia presidida pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, os requerentes juraram fidelidade à pátria, à Constituição, às leis angolanas e obedecer e cumprir as suas obrigações e deveres enquanto cidadãos angolanos.

O governante desejou que os novos compatriotas se sintam angolanos de facto e de direito.

Informou que durante esta legislatura mais de 600 cidadãos adquiriram a nacionalidade angolana, por casamento ou por naturalização.

Francisco Queiroz exortou os compatriotas a continuarem a contribuir para o progresso e desenvolvimento económico e social do país, através da criação de postos de trabalho.

Pediu fidelidade ao juramento, como acto moral de vinculação aos princípios e à vontade de se assumir como angolano.

Felícia de Almeida Fraga (casada com um angolano), nascida em Lisboa, Portugal e a viver em Angola desde 1989, considerou o processo moroso, mas normal, e disse sentir-se bem no país onde tem uma empresa com cerca de 300 funcionários.

Por seu lado, António Manuel  Pereira, de São Tome e Príncipe e em Angola há mais de 10 anos, afirmou que se identifica com o país e com a sociedade angolana.

Revelou que os filhos foram nascidos em solo angolano e requereu a nacionalidade por querer ficar em Angola, onde se identifica com os costumes e tradições.

Amélia Martins Ramos, também santomense residente em Angola há mais de 30 anos, afirmou que tem filhas nascidas em Angola e já se sentia angolana.

Já o português Lopes Cunha disse que se encontra em Angola há 16 anos, porque a família é toda angolana, e sublinhou que a aquisição da nacionalidade é o culminar do processo de integração cultural, pessoal, fazendo parte de um país que lhe ensinou a ser feliz.

José Candeias, também nascido em Portugal, disse ter duas empresas em território angolano e gostar muito de estar em Angola.

A maioria dos requerentes considerou demorado o processo, que em alguns casos, chegou a atingir sete anos.

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