Comunidade islâmica nega perseguição do Estado angolano
05 Janeiro de 2020 | 17h00 – Actualizado em 06 Janeiro de 2020 | 11h45
O secretário provincial da Comunidade Islâmica na Lunda Norte, António Khamisy, negou qualquer perseguição por parte do Estado angolano à sua confissão religiosa.
Tais informações foram consideradas caluniosas e infundadas.
Na Lunda Norte, no âmbito da “Operação resgate”, foram encerradas 70 igrejas e mesquitas, por realizarem cultos em lugares inadequados.
Baptista Miguel disse que as informações veiculadas pela imprensa estrangeira visam “manchar a imagem de Angola no exterior”, explicando que a intenção do Governo é de repor a autoridade do Estado e não de impedir as pessoas a professarem a sua fé.
O também coordenador da “Operação resgate” na Lunda Norte acrescentou que o direito ao Culto e à Liberdade Religiosa estão garantidos, frisando que o Estado angolano assegura e protege as instituições religiosas que desenvolvem as suas actividades nos termos da Lei.
A operação “Resgate” visou, entre outros objectivos, repor a autoridade do Estado e recuperar os melhores valores da angolanidade, de educação, ordem, civismo, respeito pelo bem público e pelo próximo.