CISP RESPONDE ÀS EXIGÊNCIAS DA SEGURANÇA PÚBLICA

A implementação dos Centros Integrados de Segurança Pública (CISP) constitui um desafio do Estado angolano para responder às exigências da garantia da segurança dos cidadãos, afirmou, esta segunda-feira, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho. 

O governante fez este pronunciamento durante a cerimónia de inauguração do CISP no Huambo, o terceiro já em funcionamento no país, depois dos de Luanda e Benguela.

Erguido numa área de 80 metros quadrados, o CISP – Huambo, cujas obras tiveram início em Setembro de 2018, enquadra-se na estratégia do Governo angolano em reforçar os mecanismos de prevenção dos índices de sinistralidade rodoviária e de criminalidade.

No entender do ministro, a actual evolução tecnológica tem abarcado todos os sectores da vida nacional, incluindo o da segurança pública, onde a prevenção, investigação e esclarecimento de infracções penais impõe mais celeridade e rigor.

Para o cumprimento destas exigências, é imperioso que o Estado possua instituições e serviços à altura das mesmas.

“O CISP é, desde logo, um destes serviços que, na era da modernidade, vem preencher uma lacuna que os organismos de defesa e segurança se debatiam, essencialmente nos casos em que os autores de um crime tenham recorrido a meios electrónicos ou tais crimes tenham sido praticados em zonas sem a presença policial”, referiu.

Conforme o governante, com a entrada em funcionamento destas infra-estruturas, que o Governo pretende implantar nas 18 províncias, vai se assistir a uma revolução no sistema de segurança, por permitir auxiliar os órgãos afins em responder, de forma mais eficaz, aos eventos que atentam contra a ordem e tranquilidade pública, bem como a todo o tipo de emergência que pode perigar um bem jurídico.

A respeito do CISP – Huambo, Eugénio Laborinho disse que o mesmo vai contribuir no combate à criminalidade na província, cujas cifras apontam para um registo de 10 crimes por dia.

Já o coordenador nacional de projecto CISP, comissário Carlos Albino, fez saber que a infra-estrutura da província do Huambo está equipada com tecnologia de ponta para facilitar a monitorização e prevenir os índices de sinistralidade rodoviária e de criminalidade nesta região do país.

Sem precisar o valor investido no projecto, fez saber que o mesmo consta de um pacote de 18 infra-estruturas erguidos a nível do país, sendo duas de âmbito nacional e 16 provinciais, cujo projecto de implementação está previsto para até 2022 e orçado em 315 milhões de dólares norte-americanos.

Quanto ao seu funcionamento, referiu que será assegurado por mais de 160 quadros, entre efectivos das Forças Armadas Angolanas, da Polícia Nacional e funcionários do Instituto Nacional de Emergências Médicas (INEMA).

Por seu turno, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, realçou que a entrada em funcionamento do CISP constituirá uma mais-valia para as acções de combate à criminalidade, principalmente os ilícitos que ocorrem na via pública e em algumas comunidades.

Com uma área de 35 mil e 771 quilómetros quadrados, que perfazem 11 municípios, 37 comunas e 3.387 aldeias, vivem no Huambo, Planalto Central de Angola, dois milhões e 519 e 309 habitantes.

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