Chineses ressaltam potencialidades da província do Huambo

GOVERNADORA DA PROVÍNCIA DO HUAMBO, JOANA LINA, REUNE-SE COM INVESTIDORES CHINESES
FOTO: AURÉLIO JANEIRO
17 Dezembro de 2019 | 21h18 – Actualizado em 17 Dezembro de 2019 | 21h17
As autoridades da cidade chinesa de Taizhou ressaltaram, esta terça-feira, que a província angolana do Huambo é “um bom exemplo” para o investimento, pela sua posição geo-estratégica e as potencialidades agro-pecuárias e turísticas que possui.
A título de exemplo, citou o projecto “Jiangzhou Agriculture LDA”, de empresários do seu país, implementado no município da Chicala-Cholohanga, no Huambo, como sendo a prova inequívoca de que a região é bastante atractiva ao investimento, sobretudo nos domínios da agricultura e da indústria.
Com investimento de 12 milhões de dólares norte-americanos, numa área de dois mil 544 hectares, este projecto, que gerou 180 postos de trabalho, consiste no cultivo de horticulturas, fruticulturas e cereais, para além da criação de gado bovino.
Segundo o responsável, a província do Huambo tem muitos recursos, à semelhança de Taizhou, aliada a disponibilidade da governadora Joana Lina na promoção do investimento privado estrangeiro, com objectivo redimensionar o parque industrial.
Por este motivo, manifestou a intenção de implementar um protocolo de amizade que visa o desenvolvimento de acções conjuntas, com a deslocação, entre Maio a Junho de 2020, de um grupo de empresários do Huambo à cidade de Taizhou e vice-versa, para que as duas regiões possam conciliar, ao mesmo tempo, os planos de desenvolvimento.
Angola e China estabeleceram laços diplomáticos em 1983 e têm mantido uma intensa cooperação bilateral nas duas últimas décadas.
Taizhou é uma cidade moderna, com uma população estimada em cinco milhões de habitantes, repartidas em 13 municípios e que possui vasta experiência nos sectores da saúde, educação e cultura.
Já a província do Huambo, localizada no planalto central de Angola, com uma extensão territorial de 35.771 quilómetros quadros, possui uma população de dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, distribuídos em 11 municípios, que fazem das potencialidades agro-pecuárias a principal fonte de sustento.