China explora novas áreas

Fotografia: Angop

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O embaixador da China em Angola, Cui Aimin, anunciou segunda-feira, em Luanda, que os dois países vão explorar activamente novos caminhos e áreas de cooperação.

Ao discursar na cerimónia para assinalar o dia nacional da China, o diplomata referiu que o seu país atribui grande importância à promoção das relações de cooperação e amizade com Angola e classifica o país como um parceiro estratégico em África. “Vamos aumentar um novo motor para o desenvolvimento das relações sino-angolanas e a nova estratégia passa pelas áreas industrial, capacidades produtivas e investimentos”.
O diplomata disse que as empresas chinesas no país desempenham um papel relevante na promoção das relações sino-angolanas. “Nos últimos anos, estas relações têm contribuído positivamente para o desenvolvimento social e económico de Angola e ao mesmo tempo têm acumulado forças para o seu próprio crescimento”, afirmou, acrescentando que o  Governo chinês dá apoio de forma integral para que as empresas chinesas e angolanas efectuem trocas e intercâmbios pragmáticos.
“Esperamos que as empresas chinesas continuem a actuar como defensoras da cooperação dos dois países, ao invés vez de retroceder perante as dificuldades temporárias. Desejo que se estabeleça uma visão de longo prazo e uma confiança reforçada para a vitória”, referiu   Cui Aimin,que precisou que a cooperação sino-angolana enfrenta algumas dificuldades e desafios, mas ambas as partes fazem um esforço para promover a transformação e actualização dos laços diplomáticos. “Os passos da causa da cooperação e amizade entre a China e Angola não vão paralisar”, explicou Cui Aimin, adiantando que no tratamento das relações bilaterais, a China toma como princípios fundamentais a sinceridade, amizade, igualdade, benefícios recíprocos e desenvolvimento comum.
“Os factos já provaram e vão continuar a provar que o desenvolvimento das relações sino-angolanas corresponde aos interesses de ambos os países e aos seus povos”, afirmou, adiantando que os esforços conjuntos, a parceria estratégica será mais consolidada e desenvolvida.
Durante a cerimónia dos 66 anos da República Popular da China, o embaixador Cui Aimin reconheceu que a economia do seu país atravessa algumas dificuldades, mas garantiu que o seu Governo “vai fazer este ano reformas para alcançar êxitos no que diz respeito à edificação de uma sociedade moderna e próspera”.

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