Chefe do Estado Maior General destaca bravura dos heróis da Pátria

FOTO: LINO GUIMARAES

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O chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, destacou nesta terça-feira, em Luanda, a bravura dos heróis da Pátria que há 54 anos, “assumindo todos os riscos, enfrentaram com coragem e valentia o sistema colonial”.

Ao discursar nesta quarta-feira, no final do acto de inauguração de quatro novas infra-estruturas da Região Militar de Luanda (RML), lembrou que esses heróis desencadearam uma luta de libertação nacional que culminou com a proclamação da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

Afirmou que o início da Luta Armada de Libertação Nacional, a 4 de Fevereiro de 1961, constituiu um marco na história da resistência ao regime colonial fascista português.

Sublinhou que os militares, como servidores incondicionais da Pátria, devem continuar a defender os símbolos nacionais e valores como a disciplina militar, respeito pela hierarquia, patriotismo e sentido de responsabilidade, camaradagem, solidariedade e integridade, seguindo os exemplos dos heróis da pátria.

Destacou, por outro lado, o desempenho do Presidente da República e Comandante em Chefe das FAA, José Eduardo dos Santos, na implementação de estratégias viradas à solução pacífica dos conflitos ainda existentes em África,  projectando de modo crescente o prestígio do país, no plano regional e internacional.

“Por esta razão, as FAA devem continuar a desempenhar eficazmente o seu papel de garantir a defesa da integridade do solo pátrio, da Independência Nacional, soberania e instituições do Estado, em plena conformidade com a Constituição da República, e com as pertinentes directivas e orientações do nosso Comandante em Chefe”, disse.

Na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, um grupo de mulheres e homens, munidos de paus, catanas e outras armas brancas, atacou a casa de reclusão e a cadeia de São Paulo, em Luanda, para libertar presos políticos, ameaçados de morte.

Em resposta ao ataque, o regime colonial fascista reagiu brutalmente com uma acção de repressão em todo o país, com assassinatos, torturas e detenções arbitrárias.

Essas prisões e assassinatos de várias pessoas indefesas levou alguns nacionalistas a organizarem-se para a luta de libertação.

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