Chefe de Estado fala de paz com presidente da Comissão da CEEAC

A situação política, paz e segurança na região central de África esteve em análise, nesta segunda-feira, em Luanda, num encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Gilberto Veríssimo.
O diplomata angolano ao serviço da CEEAC informou à imprensa , à saída da audiência com o Chefe de Estado, que no centro do diálogo esteve especificamente a situação dos conflitos ainda latentes na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Tchad e Camarões.
Segundo Gilberto Veríssimo, uma das recomendações saídas da reunião do Conselho de Paz s Segurança da África Central realizada em Kinshasa, República Democrática do Congo, em Abril último, foi que a CEEAC deve prestar uma atenção mais profunda em relação aos processos de paz na nossa região.
“Neste âmbito, estamos a prestar uma atenção especial a estes quadros de conflitos “, disse o diplomata, que considerou calma a situação naqueles países da região.
Gilberto Veríssimo explicou que veio a Luanda no quadro de um périplo que efectua por alguns países da região, para informar ao Chefe de Estado angolano, João Lourenço, o actual quadro de desenvolvimento de paz e segurança na região.
João Lourenço assume, actualmente, a presidência da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.
O diplomata realçou ainda a importância que a CEEAC presta à região, numa altura em que nos meses de Julho, Agosto e Setembro ocorrerão eleições no Congo, Angola e em São Tomé e Príncipe, nomeadamente.
A CEEAC é um bloco económico sub-regional integrado por 11 países, nomeadamente Angola, Camarões, Burundi, Gabão, Tchad, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe, Congo, República Democrática do Congo e Rwanda.
A Comunidade tem, entre os seus propósitos, implementar uma política comum, estimular o livre movimento de bens, serviços e pessoas e fazer avançar o desenvolvimento industrial.
No médio e longo prazos, a CEEAC visa a melhoria das ligações terrestres entre os seus membros, por existir consciência de que a mobilidade é um dos seus elos mais fracos, enquanto bloco económico.