Capacidade produtiva deve ser eficaz
O incremento da capacidade produtiva nacional implica uma aplicação eficaz e mais intensiva de capital nos sectores essenciais dos transportes e logística, tanto de distribuição como de armazenamento, considerou, hoje, o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes.
Referiu que o Projecto ACOM apoia os esforços de Angola na diversificação da economia, principalmente com assistência técnica e estudos especializados para fortalecer a plena participação do país no seu desafio de integração económica regional e continental e promove as exportações não petrolíferas.
O referido projecto, assinado em 2014 no âmbito da Convenção de Financiamento entre Angola e a União Europeia para apoiar o sector do comércio, e lançado em 2016, tem duração de quatro anos e fundos cifrados em 12 milhões de euros, explicou.
Lembrou que o Executivo lançou um vasto programa de reformas políticas, económicas e sociais para melhorar o ambiente de negócios, simplificar e desburocratizar os procedimentos relacionados com as importações e exportações, assim como atrair investimentos privados.
Observou que, com a aprovação destas novas leis, o Governo pretende de forma prática e célere impulsionar o comércio e o desenvolvimento do país através da iniciativa e liderança do sector privado.
Angola e UE
Angola e a União Europeia (UE) preparam o início das negociações do Acordo de Parceria Económica tendo em conta as relações económicas e comerciais entre os dois parceiros, revelou o ministro Victor Fernandes.
Este processo permitirá maior entrosamento das Pequenas e Médias Empresas nacionais, com os grandes conglomerados regionais, acedendo a um mercado vibrante e competitivo a partir da sua integração em cadeias de valor, no âmbito do processo de industrialização da SADC.
Por outro lado, o embaixador da UE em Angola, Tomas Ulicny, disse que o ACOM representa um dos apoios do Bloco Europeu no desenvolvimento das capacidades nacionais e na realização de estudo especializados no sector do comércio.
O diplomata apontou o fomento do investimento, a diplomacia comercial, o fomento do sector privado, a logística comercial, a defesa comercial e o comércio electrónico e sua regulamentação como áreas essenciais dentro do projecto.
Por fim, reiterou a disponibilidade da Comissão Europeia para contribuir na construção de um diálogo intersectorial, multilateral que envolve vários sectores, com destaque para os privados, academia e sociedade civil.