Capacidade de atracção de investidores dependerá dos governadores provinciais

NAMIBE:MINISTRO DA ECONOMIA E PLANEMANTO NO ACTO DE ENCERRAMENTO DO FORUM SOBRE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS NON NAMIBE FOTO: OSVALDO SERAFIM

NAMIBE:MINISTRO DA ECONOMIA E PLANEMANTO NO ACTO DE ENCERRAMENTO DO FORUM SOBRE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS NON NAMIBE
FOTO: OSVALDO SERAFIM

01 Abril de 2018 | 05h22 – Actualizado em 01 Abril de 2018 | 05h22

O ministro da Economia e do Planeamento, Pedro da Fonseca, afirmou sábado, nesta cidade, que a maior ou menor capacidade de atracção de investidores e investimentos vai depender do que cada governo provincial for capaz de oferecer ou disponibilizar em matéria de capital humano e institucional.

O governante falava na cerimónia de encerramento do primeiro fórum sobre Oportunidades de Investimentos no Namibe, realizado pelo governo local, no âmbito das festas do Mar edição/2018.

Disse que as universidades locais podem ajustar a formação superior e a investigação científica de diferentes características de cada região, tornando o capital humano mais valioso, com rendimento escolar positivo e retornos sociais crescentes.

“Tornar os recursos humanos no Namibe, com as suas características, um factor de crescimento económico regional e um elemento do desenvolvimento económico inclusivo”, disse.

Pedro da Fonseca salientou ainda que quanto maior forem as qualificações dos recursos humanos de cada província maiores os montantes dos rendimentos, ou seja do PIB, retidos para no ciclo seguinte serem utilizados sob forma de investimentos e de consumo.

Ressaltou que o capital institucional de cada província vai acabar com o factor diferenciação entre as províncias na sua capacidade de atrair e fixar iniciativa empresarial e recursos humanos (trabalhadores e técnicos).

“Poderá ser interessante analisar como se irá processar, em concreto, esta concorrência institucional pela maior captação possível de investimento e investidores. È um grande desafio que se coloca às lideranças políticas e económicas de cada província para os próximos anos. A competitividade institucional passara a ser um dos elementos essenciais do crescimento económico endógeno de cada província”, sublinhou o ministro.

Considerou estes dois factores, capital humano e institucional como componentes indispensáveis para a diversificação da economia nacional e também do ajustamento das matrizes produtivas de cada província.

No fórum foram debatidos temas como  “Namibe o caminho para o desenvolvimento”, “Legislação e o incentivo sobre matérias de investimentos”, “A universidade e os desafios da região”, “O papel dos portos comercial e mineiro para a região”, “O estado actual do empresariado privado”, entre outros.

Participaram no fórum, o vice-presidente da Assembleia Nacional, Higino Carneiro, o governador do Bié, Boavida Neto, membros do governo local, deputados, sociedade civil, empresários nacionais e estrangeiros, bem como embaixadores do Ruanda, Quénia e Africa do sul.

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