Bolseiros vindos da Rússia em quarentena

BOLSEIROS ANGOLANOS REGRESSADOS DA RÚSSIA CUMPREM QUARENTENA INSTITUCIONAL OBRIGATÓRIA NO QUADRO DA PREVENÇÃO À COVID-19 (ARQ)
FOTO: CLEMENTE SANTOS
Com vista a evitar novos casos importados de covid-19 em Angola, o Governo colocou em quarentena institucional os 250 estudantes angolanos em bolsa na República Federativa da Rússia, logo após o seu regresso ao país na noite de domingo (dia 17).
“Resgatados” pelo Governo angolano, através da TAAG, os estudantes, na sua maioria finalistas, vão cumprir a quarentena institucional obrigatória em diversas unidades hoteleiras em Luanda, prepadadas para o efeito.
Na recepção ao grupo, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, explicou à imprensa que o repatriamento desses bolseiros é temporário e resultante de uma concertação entre os Estados angolano e russo.
“Os bolseiros vão para quarentena obrigatória. A Rússia é o terceiro país mais infectado com a covid-19. Em concertações com o Estado russo, decidiu-se o repatriamento temporário deste pessoal bolseiro, maioritariamente finalistas, um ganho para o país”, expressou.
Material de biossegurança
Sobre os equipamentos de biossegurança chegados da China na mesma noite de domingo, a também porta-voz da Comissão Interministerial para Resposta à Covid-19 esclareceu tratar-se do segundo carregamento de mercadorias afins, do lote de 380 toneladas previstos para combater a pandemia.
Segundo a governante, nesta segunda remessa foram recepcionadas 35 toneladas, perfazendo já 105 até agora, tendo em conta que na semana passada chegou o primeiro carregamento com 70 mil quilogramas de meios diversos para prevenção.
“Neste carregamento destacam-se materiais como termômetros-infravermelhos e camas tripartidas, luvas, máscaras, fatos e viseiras, dentro do esforço do Governo para cobertura nacional. Aliás, ainda esta semana começa a distribuição pelas diversas províncias”, frisou.
Passadas 72 horas, Angola mantém os 48 casos positivos, com dois óbitos, 17 recuperados e 29 activos (clinicamente estáveis), de acordo com a última actualização sobre a pandemia no país, feita este domingo pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.