Belgas querem cooperação na investigação científica

HUÍLA: JOSEF SMETS - EMBAIXADOR DA BÉLGICA ACREDITADO EM ANGOLA FOTO: JOSÉ FILIPE

HUÍLA: JOSEF SMETS – EMBAIXADOR DA BÉLGICA ACREDITADO EM ANGOLA
FOTO: JOSÉ FILIPE

O Reino da Bélgica pretende, a partir de 2021, estabelecer um acordo de cooperação com o Governo de Angola, que visa promover e desenvolver projectos de investigação científica. 

Falando à imprensa, no Lubango, após uma visita guiada segunda-feira ao Centro de Investigação Científica, recém-inaugurado pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Sambo, o embaixador da Bélgica no país, Josef Smets, frisou que já foram seleccionados dois institutos superiores do seu país para o cumprimento desse desiderato.

Entre eles está o Museu Real para a África Central e o Instituto Real Belga de Ciências Naturais, que vão contribuir para a investigação em projectos de biodiversidade no contexto das mudanças climáticas e dos desafios da seca desta região.

Em relação ao centro visitado, Josef Smets disse ter ficado “muito impressionado” ao ver as condições de conservação dos animais, dos objectos e os espaços modernos que ali se encontram, assim como pela qualidade dos métodos científicos e tecnológicos ali implantados.

Afirmou ter descoberto, no respectivo centro de investigação científica, um manancial da beleza natural e cultural de Angola e aconselhou que mais diplomatas acreditados em Angola aproveitem, reforcem a cooperação e invistam na pesquisa.

O Centro de Ciência e Tecnologia dispõe de mais de 60 peças museológicas, de forma temporária, das mais de 70 mil conservadas em armazéns.

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