BAD concede mil milhões de dólares para melhorar sector de energia Angolano

O Conselho de Administração do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou terça-feira (13), em Tunis, na Tunísia, o empréstimo de mil Milhões de dólares para o Programa de Apoio à Reforma do Sector de Energia Angolano.

“O objectivo deste programa abrangente de apoio orçamental ao sector energético é de promover um crescimento económico inclusivo com a melhoria da eficiência operacional e redução de custos no sector, bem como a consolidação de reformas na gestão das finanças públicas”, reforça o documento.

Segundo o documento, o BAD está disposto a apoiar o Executivo angolano no actual processo de reforma do sector eléctrico, com financiamento e conhecimento técnicos necessários, em colaboração com outros parceiros.

“O governo de Angola já demonstrou um forte compromisso e engajamento com o sector energético e ao processo de reformas na gestão das finanças públicas. Esperamos que o programa tenha um impacto positivo na competitividade económica e na redução da pobreza”, refere no mesmo documento o director do Departamento de Energia, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do BAD, Alex Rugamba.

O Programa de Apoio à Reforma do Sector de Energia Angolano tem três componentes: reestruturar o sector de energia e melhorar o seu ambiente regulamentar, promover o investimento do sector privado no sector de energia, e aumentar a transparência e eficiência da administração financeira pública.

“Para apoiar a implementação do programa, o banco irá também oferecer assistência técnica e apoio à formação de competências, realizar um diagnóstico abrangente da administração financeira pública e elaborar um plano de acção de médio prazo para mitigar os constrangimentos na melhoria da gestão das finanças públicas”, explicou no mesmo documento o director do Departamento de Reformas Económicas, Financeiras e Governamentais do BAD, Isaac Lobe Ndoumbe.

Com este apoio, o BAD espera maior eficiência operacional, competitividade e sustentabilidade do sector da electricidade e fortalecimento da transparência e eficiência das finanças públicas.

Na mesma nota, a representante residente do BAD em Angola, Septime Martin, refere que o actual Plano de Acção para a Eficiência Energética e Hídrica de Angola necessita de 23 mil milhões de dólares entre 2013 e 2017.

 

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