Angosat-1 entra na zona de radiovisibilidade em Abril deste ano

SATÉLITE ANGOLANO ANGOSAT 1 FOTO: FOTO DIVULGAÇÃO

SATÉLITE ANGOLANO ANGOSAT 1
FOTO: FOTO DIVULGAÇÃO

23 Março de 2018 | 08h55 – Actualizado em 23 Março de 2018 | 08h55

Os especialistas envolvidos no projecto Angosat-1 conseguiram ligar os motores do primeiro satélite angolano, que está à deriva em órbita desde Dezembro de 2017, abrindo a esperança quanto à sua recuperação, revelou esta semana uma fonte da indústria espacial russa.

Segundo a fonte, desde o seu lançamento, em 27 de Dezembro de 2017, o satélite permanece à deriva em órbita, em regime não controlado pelas estações de controlo na Rússia e em Angola, existindo a expectativa de que entre na zona de alcance (radiovisibilidade) no início de Abril.

“Na primeira metade de Março foi realizado o teste de ligação do sistema de propulsão do engenho espacial Angosat-1, o que permite esperar a recuperação do seu funcionamento”, disse a fonte.

A corporação russa RKK Energia, que liderou a construção do satélite, ainda não comentou a informação.

O AngoSat-1 foi posto em órbita por meio do foguete Zenit, lançado do cosmódromo Baikonur.

Passados oito minutos após o lançamento, o propulsor Fregat separou-se do foguete, conforme estava planeado, e colocou o satélite na órbita terrestre. No entanto, posteriormente, foi informado que o satélite deixou de transmitir dados de telemetria.

Em Janeiro a empresa RKK Energia revelou problemas com a fonte de alimentação do satélite, mas decidiu não tomar medidas antes do satélite entrar na zona de radiovisibilidade.

O satélite foi construído por um consórcio russo liderado pela corporação RKK Energia, uma das empresas mais importantes da Rússia no sector espacial. O AngoSat-1 irá garantir as telecomunicações e as transmissões de televisão em todo o continente africano.

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