Angolanos em Portugal regozijam-se com investidura de João Lourenço

Angolanos residentes em Portugal manifestaram regozijo terça-feira, em Lisboa, com a investidura do novo presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, eleito no pleito de 23 de Agosto do corrente ano, no país.

Durante uma ronda efectuada pela Angop, os cidadãos reconhecem que o Presidente investido tem todas as qualidades para dirigir o país e dar continuidade do trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo seu antecessor, José Eduardo dos Santos.

Para Jeremias Afonso, de 55 anos de idade, João Lourenço foi a aposta certa para dirigir o país, por ser uma pessoa que vem de família ligada a política e também pelo facto de ser um militante activo do partido maioritário, MPLA.

“Pelo que acompanho do camarada João Lourenço, ainda enquanto ministro da Defesa Nacional, é uma pessoa bastante competente e que sabe separar as coisas”, referiu.

Já Aguiar da Rosa, de 47, considera ser importante que o recém-empossado Chefe de Estado angolano tenha bons colaboradores, por forma a facilitar o seu trabalho e contribuir da melhor forma para o engrandecimento do país.

Acrescentou que o trabalho de um líder só é bem feito quando os seus colaboradores são pessoas competentes e capazes de exercer as suas actividades.

Anacleta Gaspar, estudante do curso de informática, de 30 anos de idade, e residente a cinco anos em Portugal, disse esperar que o presidente João Lourenço trabalhe afincadamente para reduzir o nível elevado de corrupção, conforme prometeu durante os seus discursos na campanha do pleito de 23 de Agosto.

É importante que o novo presidente aposte mais na juventude, por ser ela a força motriz de qualquer sociedade.

João Manuel Gonçalves Lourenço, casado com a economista Ana Dias Lourenço, pai de seis filhos, nascido no município do Lobito, Benguela, em cinco de Março de 1954, foi confirmado Presidente da República, a seis de Setembro, no quadro das eleições gerais de 23 de Agosto.

João Lourenço é o terceiro Presidente da República de Angola investido no cargo, depois de António Agostinho Neto (1975/1979) e de José Eduardo dos Santos (1979/2017).

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