Angolanos em Lisboa começaram a tratar BI

Angolanos na diáspora deixam de se deslocar a Luanda
Fotografia: DR
Os cidadãos angolanos residentes em Lisboa, Portugal, já podem tratar do Bilhete de Identidade e do certificado de Registo Criminal naquele país.
O posto de recolha de dados para a emissão desses documentos está aberto e a funcionar desde hoje. Com isso, Portugal torna-se no primeiro país a ter este serviço para os angolanos residentes na diáspora, que deixarão de se deslocar a Luanda para tratar dos dois documentos.
Segundo uma fonte do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, os mesmos serviços vão ser, dentro de pouco tempo, abertos, também, no Brasil, África do Sul, Zâmbia, Namíbia e República Democrática do Congo.
Os técnicos consulares dos postos de recolha de dados para a emissão do Bilhete de Identidade e do Registo Criminal, naqueles e noutros países que possuem um número considerável de angolanos a residir, concluíram, ontem, a formação e estão prontos a iniciar o trabalho.
A formação, realizada no Centro de Produção do Bilhete de Identidade (CPBI), na Centralidade do Kilamba, em Luanda, teve a duração de 30 dias. A formação foi repartida em sessões teóricas, no centro, e práticas, nas repartições de identificação civil e criminal da cidade de Luanda.
A iniciativa de se emitir o Bilhete de Identidade e o Registo Criminal na diáspora insere-se na programação do Executivo, de massificar o registo civil e atribuição do Bilhete de Identidade a todos os cidadãos até 2022.