Angola reitera intenção de criar banco de investimento da CPLP

Téte António, ministro das Relações Exteriores (Arquivo)

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, reafirmou, esta segunda-feira, em Lisboa (Portugal), a intenção da presidência angolana de criar um banco de investimento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para dinamizar o desenvolvimento dos países membros.

Em declarações à imprensa, à margem de um encontro com o secretário-executivo da CPLP, Zacarias da Costa, o chefe da diplomacia angolana revelou que está prevista, para os próximos dias, uma reunião técnica tripartida em Luanda, com a participação dos ministérios das Finanças, do Comércio e da Economia dos estados membros com o objectivo de abordar a materialização deste projecto.

“Como todas as organizações multilaterais, a CPLP tem as suas características e necessidades. Para facilitar o comércio, os negócios, a mobilidade e a circulação de pessoas e bens é necessário a existência de todos os alicerces, sendo que a criação de um banco de investimento é o pilar económico, pois vai facilitar a implementação de projectos nos países de língua portuguesa”, salientou.

Por seu turno, o secretário executivo da CPLP congratulou-se com a presidência angolana na organização, que, entre outras prioridades, se propõe  apostar na cooperação económica.

“A dimensão económica faltava na CPLP e em boa hora a presidência angolana a elegeu como um dos objetivos do seu mandato. Vamos trabalhar para que esse projecto seja materializado”, acrescentou.

A CPLP é uma organização formada por países de expressão portuguesa, cujo objectivo é o aprofundamento da amizade e cooperação mútuas entre os seus membros.

Fundada em 17 de Julho de 1996, em Lisboa, a CPLP é integrada por nove Estados, designadamente Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guine Equatorial, Timor-Leste, Guiné-Bissau e Portugal, país que acolhe a sede da organização.

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