Angola reitera apoio para estabilidade dos Grandes Lagos
Ministro da defesa, Salviano de Jesus Serqueira
FOTO: GASPAR DOS SANTOS
06 Novembro de 2019 | 15h35 – Actualizado em 06 Novembro de 2019 | 15h35
Angola continua a prestar apoio, a vários níveis, para a segurança e estabilidade na região dos Grandes Lagos, afirmou hoje, quarta-feira, em Luanda, o ministro da defesa, Salviano de Jesus Sequeira.
Este apoio estende-se a outras regiões em que o país está inserido, em colaboração com a União Africana e Nações Unidas, realçou o ministro no seu discurso de abertura da 32ª reunião da Comissão Mista Permanente de Defesa e Segurança Angola-Zâmbia, que decorreu hoje em Luanda.
Nesse contexto, precisou que a situação prevalecente nas repúblicas Democráticas do Congo (RDC), Centro Africana (RCA), Burquina Faso, Sudão do Sul e o combate ao terrorismo no Mali tem merecido particular atenção de Angola.
Na vertente bilateral, o governante defendeu uma atenção redobrada à extensa fronteira comum, tendo sugerido a adopção de um mecanismo mais eficiente, visando melhor protecção da população, contra grupos que praticam actos ilícitos.
“Os actos que atentam contra à paz e à prosperidade dos nossos países e povos requerem um controlo comum redobrado, principalmente, ao longo das nossas fronteiras, tal como o desenvolvimento de sistemas sofisticados e oportunos de intercâmbio de informações, de segurança e não só”, afirmou.
Salviano Sequeira entende que os problemas de defesa e segurança, protecção ambiental, prevenção e o combate das doenças endémicas e sexualmente transmissíveis, que causam sérios problemas de segurança humana e de desenvolvimento, requerem soluções concretas, através do engajamento multissectorial, quer em Angola, quer na Zâmbia.
Augurou que esta 32ª reunião seja produtiva na busca de soluções para a segurança e ordem públicas ao longo da fronteira comum.
O encontro avaliou, entre outros assuntos, o grau das recomendações da 31ª reunião realizada na Zâmbia.
Na mesma reunião, a Comissão Mista Permanente decidiu por um combate cerrado aos crimes transfronteiriços, como a imigração ilegal, tráfico de drogas e de seres humanos, contrabando e caça furtiva.
