Angola reitera acções no combate às alterações climáticas
A República de Angola tem apostado, nos últimos anos, num maior estudo sobre os efeitos das alterações climáticas a nível local, para que possam ser encontradas soluções para mitigá-las.
Esta afirmação é da 2ª vice-presidente da Assembleia Nacional, Suzana de Melo, quando intervinha na 144ª Assembleia dos presidentes dos Parlamentos da União Interparlamentar (UIP), que decorre de 20 a 24 do correntes mês, em Bali, Indonésia.
A deputada, que discursava em representação do presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, disse ser evidente um encurtamento e agravamento do ciclo de cheias e secas que assola o Centro e Sul de Angola, afectando directamente a segurança alimentar e energética e a saúde pública.
Lembrou que Angola é banhada pelo Oceano Atlântico e possui aproximadamente mil e seiscentos quilómetros de orla marítima, onde vive cerca de 45% da população, exposta directamente ao risco do aumento do nível médio do mar.
Salientou, por outro lado, que o país está associado ao risco da acidificação dos oceanos e o consequente impacto da diminuição da biomassa marinha.
Neste contexto, as alterações climáticas são para o Executivo Angolano uma questão de desenvolvimento e de combate à pobreza.
Para a deputada, as alterações climáticas provocadas pela acção humana são visíveis, entre as quais a subida da temperatura na atmosfera cujas consequências são desastrosas para a vida das populações e do meio ambiente.
O evento reúne mais de uma centena de líderes parlamentares ou seus representantes e tem como objectivo mobilizar os parlamentos mundiais para agir nas questões relativas às alterações climáticas.
Os trabalhos decorrem sob o lema “Chegando a Zero: Mobilizando os Parlamentos para agir nas questões das alterações climáticas”.