Angola quer ser referência em investigação científica

202180scr_071304c4335abd6

A ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, revelou, esta quarta-feira, em Luanda, que o país pretende ser uma referência em investigação científica e análises genómicas, ramo da genética que estuda o genoma completo de um organismo.

A ministra, que fez este pronunciamento à imprensa no final do encontro com o embaixador da China em Angola, Gong Tao, e o vice-presidente da empresa chinesa BGI Global Development, Terence Xiong, ressaltou que o país tenciona ainda trabalhar na investigação em saúde, por ser um aspecto importante e uma das premissas do ministério.

Segundo a governante, o país pretende atingir uma dimensão com laboratórios com nível de segurança mais alto, como cinco, quatro ou três, por neste momento estarem em nível dois.

Apontou ainda que se tenciona entrar para a análise Genômica, pelo facto de a empresa BGI Global Development pretender trazer ao país esta potencialidade.

Sílvia Lutukuta disse que vão trabalhar em parceria com a BGI Global Development no diagnóstico com plataformas tecnológicas e análises complexas de bio-engenharia para resultados das análises genómicas.

Conforme a ministra, se quer estudar as doenças infecciosas, negligenciadas, a drepanocitose, VIH-SIDA e mais tarde se poder olhar para a resistência a determinados fármacos quando se tratar de doenças mais comuns no país.

Por sua vez o embaixador da China em Angola, Gong Tao, manifestou a intenção de continuar a apoiar as empresas públicas na área da saúde, no reforço da cooperação com o pelouro da Saúde, na busca de novas formas de actualizar a colaboração e alargar a dimensão de investigação científica no ramo.

O diplomata realçou não faltar vontade política e capacidade das empresas para a concretização destas intenções, sendo que pretendem continuar a cooperar com Angola e África na melhoria da situação de saúde pública.

Adiantou que nos próximos meses chegará ao país a sexta equipa médica que vai dar tratamento gratuito à população sobre várias doenças a partir do Hospital Geral de Luanda.

Gong Tao afirmou que o seu país vai também capacitar os técnicos de saúde nacional, equipamento, diagnóstico, manutenção e oferecer bolsas de estudos aos angolanos que pretendem estudar saúde na República Popular da China.

Já o vice-presidente da BGI Global Development, Terence Xiong, reafirmou o desejo de participar neste processo de novas cooperações com Angola e trabalhar de maneira constante em variados domínios da saúde.

FacebookTwitterGoogle+