Angola pretende fortalecer ACP

CANDIDATO DE ANGOLA PARA O CARGO DE SECRETÁRIO-GERAL DO GRUPO ACP, GEORGES CHIKOTI (ARQUIVO) FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

CANDIDATO DE ANGOLA PARA O CARGO DE SECRETÁRIO-GERAL DO GRUPO ACP, GEORGES CHIKOTI (ARQUIVO)
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

26 Novembro de 2019 | 17h06 – Actualizado em 27 Novembro de 2019 | 08h49

Angola, caso seja eleita Secretário-Geral do Grupo de Estados da África, Caraíbas e Pacífico, pretende transformá-lo numa organização forte e capaz de trabalhar em solidariedade, para melhorar as condições de vida dos povos das 79 nações membros.

Esta posição foi defendida, hoje (terça-feira), em Bruxelas, pelo candidato de Angola ao referido cargo, Georges Chikoti, durante uma audição junto do grupo da região da África Ocidental, composto pela Guiné-Bissau, Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Cote D’Ivoire, Ghana, Togo, Serra Leoa, Libéria, Guiné Equatorial, Nigéria, Mali e Senegal.

A pré-candidatura do embaixador de Angola no Reino da Bélgica foi aprovada a 12 de Setembro, durante a 10ª Reunião Ministerial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizada em Gaberone, Botswana.

A fase final dessa eleição está agendada para Novembro e Dezembro deste ano, em Nairobi, Quénia.

O Grupo ACP ocupa-se da cooperação europeia com os Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP) instituída pelo Acordo de Cotonou.

Este Acordo, assinado em 2000, é o mais completo que existe entre a União Europeia (UE) e os países em desenvolvimento, proporcionando um quadro de cooperação em matéria de desenvolvimento e comércio, bem como de política. O seu principal objectivo consiste em erradicar a pobreza nos países ACP.

O Secretariado-Geral é responsável por prestar assistência ao Conselho Europeu e ao Conselho da UE. Contribui para organizar e assegurar a coerência dos trabalhos do Conselho e a execução do seu programa de 18 meses.

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