Angola orgulhosa da Zona de Livre Comércio

MINISTRO ANGOLANO DAS RELAÇÕES EXTERIORES QUANDO FALAVA JORNALISTAS FOTO: JOAQUINA BENTO

MINISTRO ANGOLANO DAS RELAÇÕES EXTERIORES QUANDO FALAVA AOS JORNALISTAS FOTO: JOAQUINA BENTO

21 Março de 2018 | 23h53 – Actualizado em 22 Março de 2018 | 14h40

Angola sente-se orgulhosa de fazer parte do primeiro grupo que proclamou hoje a Zona de Livre Comércio Continental em Kigali – disse o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto.

O ministro, que falava no Aeroporto 4 de Fevereiro, à chegada de Kigali, entende que a proclamação é histórica.

“O que os chefes de Estado africanos fizeram hoje foi dar um sinal claro que “África sabe o que quer, o que precisa de fazer para o conseguir – disse o ministro.

Para si, a África quer recuperar o tempo perdido, mas sabe que “em ocasiões históricas como essas” nem sempre há unanimidade no continente.

Manuel Augusto contou que durante as fases anteriores à assinatura viveram-se momentos de apreensões, com informações de que menos de 20 países iriam assinar, o que impediria a constituição da zona comercial, mas ultrapassou-se os 40.

Em relação aos que não assinaram, afirmou que terão o direito de o fazer e vão com certeza faze-lo.

Sobre os parceiros estratégicos globais de outros continentes, de outros agrupamentos económicos, o chefe da diplomacia angolana disse que a partir de agora terão de tratar África como parceira.

Quanto ao período para entrar em vigor, apontou a eventualidade de ser ainda este ano.

Apesar de África ter mais de um bilhão de pessoas, só representa quatro porcento do comércio mundial, mesmo tendo recursos quase exclusivamente ao seu continente, tais como  cobalto e o bauxite  – disse.

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