Angola na 10ª reunião do Comité Ministerial da OPEP

PLATAFORMA PETROLÍFERA - ARQUIVO FOTO: ANGOP

PLATAFORMA PETROLÍFERA – ARQUIVO
FOTO: ANGOP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22 Setembro de 2018 | 21h20 – Actualizado em 22 Setembro de 2018 | 21h19

O mecanismo conjunto de cooperação entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e Não-OPEP realiza, a 23 deste mês, na Argélia, a sua décima sessão do Comité Ministerial, com o objectivo de avaliar a implementação das decisões saídas da última reunião realizada em Junho último, em Viena (Áustria).

Na última reunião da OPEP, foi atribuída uma quota diária de produção para Angola de um milhão e seiscentos mil barris de petróleo, cifra que o Estado angolano se esforça em atingir até Dezembro, com a entrada em produção de novos campos.

O declínio natural da produção de alguns campos petrolíferos em acção, nos últimos tempos, tem dificultado atingir a quota de Angola definida pela OPEP, cifrando a produção diária em cerca de um milhão e quinhentos mil barris.

Paralelamente a este evento, a delegação angolana, chefiada pelo secretário de Estado dos Petróleos, Paulino Jerónimo, vai passar em revista a cooperação bilateral entre Angola e Argélia, no domínio dos Petróleos e da Geologia e Minas, dedicando particular atenção à formação.

Assim, a direcção do Instituto Nacional de Petróleos (INP), que também integra a delegação, vai manter, no dia 24, em Bumerdes, 50 quilómetros de Argel, um encontro com o IAP (Instituto Argelino de Petróleos).

Serão visitados os laboratórios do IAP e projectos ligados à pesquisa e desenvolvimento académico.

A cooperação entre os dois países vigora desde os primórdios de 1975, tendo os argelinos ajudado na criação da Sonangol, em Fevereiro de 1976, través da Sonatrach.  Posteriormente, essa companhia forneceu a assessoria necessária à criação do INP, em 1984.

Historicamente as relações entre os povos da Argélia e de Angola datam da década de 60, tendo este País acolhido inúmeros nacionalistas, que se batiam política e militarmente pela Independência Nacional.

Fruto dos acordos entre os dois governos, vários estudantes angolanos frequentam instituições académicas argelina formando-se, especialmente, em áreas como pesquisa e produção, drilling, engenharia ambiental, hidro-geologia, mineração e outras afins à indústria de recursos minerais sólidos e hidrocarbonetos.

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