Angola lança primeiro navio de investigação

INAUGURAÇÃO DO NAVIO DE INVESTIGAÇÃO "BAÍA FARTA". FOTO: NELSON MALAMBA

INAUGURAÇÃO DO NAVIO DE INVESTIGAÇÃO “BAÍA FARTA”.
FOTO: NELSON MALAMBA

29 Agosto de 2019 | 19h33 – Actualizado em 30 Agosto de 2019 | 10h16

Angola lançou, nesta quinta-feira, o seu primeiro navio subaquático de investigação científica, fabricado na Roménia, com tecnologia de terceira geração.

Trata-se do Navio “Baía Farta”, com 74 metros de comprimento, avaliado em USD 80 milhões, que vai operar em toda a costa marítima angolana.

Segundo as autoridades, o navio tem capacidade para prestar assistência científica a outros países vizinhos, sempre que solicitado.

Adquirido para melhorar a conservação e a utilização dos oceanos, mares e recursos pesqueiros, contém sala acústica, quatro laboratórios, um ginásio, camarotes duplos, cozinha, área de serviço e 15 monitores de comando.

Tem ainda três computadores para o comando do Sonar (aparelho electrónico utilizado geralmente na navegação naval, para medir a distância entre a superfície da água e o fundo marinho.

O “Baía Farta” foi inaugurado pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, num acto que marcou a abertura da terceira edição da Feira Internacional das Pescas e Aquicultura (FIPEA/2019).

Ao intervir no evento, a ministra das Pescas e do Mar, Maria Antonieta Baptista, informou que a iniciativa vai servir para realizar e supervisionar a montagem de equipamentos de exploração e produção em grandes profundidades.

A governante acrescentou que a iniciativa vai permitir o alargamento do leque de serviços prestados, como é o caso da primeira missão, que tem como cliente uma empresa petrolífera.

Mais de 100 empresas do sector pesqueiro participam nesta terceira edição da Feira Internacional das Pescas e Aquicultura (FIPEA), aberta pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica.

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