Angola e São Tomé assinaram protocolo

Fotografia: Francisco Bernardo

Fotografia: Francisco Bernardo

Os Parlamentos de Angola e São Tomé e Príncipe assinaram quinta-feira um novo protocolo de cooperação parlamentar, que marca uma nova era no seu relacionamento.

Foram signatários o Presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e o da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, Alcino Pinto. Segundo um comunicado final, os presidentes avaliaram o acordo de cooperação celebrado entre os dois Parlamentos a 27 de Fevereiro de 2004, e concluíram haver necessidade de se imprimir maior dinamismo através de visitas de estudo e intercâmbio no domínio legislativo e de apoio às comunidades. feira, à chegada a Luanda, Fernando da Piedade Dias dos Santos fez um balanço positivo da visita a São Tomé e Príncipe.

“Conseguimos aprovar um protocolo adicional para o reforço das relações de cooperação parlamentar, e estamos em crer que agora as relações serão mais dinâmicas, o fluxo de informação, visitas, intercâmbio entre os dois países será maior”, disse o líder do Parlamento angolano.

Na qualidade de presidente da Assembleia Parlamentar da CPLP,  Fernando da Piedade Dias dos Santos  pediu ao Presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa, apoio institucional: “Angola gostaria que na Cimeira da CPLP, em Timor Leste, ficasse resolvido o problema do estatuto e natureza da Assembleia Parlamentar como órgão da CPLP”, frisou.

Sobre o nível das relações entre as respectivas administrações parlamentares, foi assinado um programa de cooperação referente ao biénio 2015-2016, que contempla acções destinadas ao aperfeiçoamento do apoio técnico prestado à actividade parlamentar. Este documento foi rubricado pelos secretários-gerais, Pedro Agostinho de Neri (Angola) e Romão Couto (São Tomé e Príncipe).

Os presidentes dos dois parlamentos analisaram a  actual situação internacional, com destaque para os desenvolvimentos políticos ocorridos na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, precisamente na Guiné-Bissau e Moçambique.

Neste contexto consideraram positiva a realização das eleições gerais na Guiné-Bissau e a normalização da situação política em Moçambique, bem como a criação do Fórum dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

Integraram a delegação do líder do Parlamento angolano, além do secretário-geral, Pedro Agostinho de Neri, três  deputados da bancada parlamentar do MPLA e um da UNITA.

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