Angola e Portugal podem fazer a diferença face aos novos desafios

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DE ANGOLA, MANUEL AUGUSTO (ARQUIVO) FOTO: ANTÓNIO ESCRIVÃO

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DE ANGOLA, MANUEL AUGUSTO (ARQUIVO)
FOTO: ANTÓNIO ESCRIVÃO

07 Janeiro de 2020 | 00h20 – Actualizado em 07 Janeiro de 2020 | 10h09

O mundo enfrenta desafios complexos que requerem acções concertadas e em tempo real, para se evitar o descalabro das sociedades e de conflitos que atentem contra a paz e segurança internacional, disse segunda-feira, em Lisboa, o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto.

Para Manuel Augusto, que falava como orador convidado no Seminário Diplomático 2020, a convite do seu Homólogo português, Augusto Santos Silva, Angola e Portugal podem fazer a diferença em termos de iniciativas que tenham directamente impacto nos mais diferentes problemas globais, desde que se adoptem acções concertadas e em tempo real.

Como questões candentes, Manuel Augusto citou, entre outros, o terrorismo a escala internacional, as alterações climáticas, a emigração e a disparidade cada vez mais crescente entre ricos e pobres.

Para que estes problemas tenham resposta, é necessário que Angola e Portugal potenciem a relação bilateral, com o incremento do diálogo político, tornando-o mais frequente, regular e com a sincronização da concertação no âmbito multilateral, através da ONU ou das organizações comunitárias e regionais.

No que toca a paz e segurança, o chefe da diplomacia angolana disse que o país tem se esforçado em prestar o seu contributo, citando como exemplo a iniciativa de aproximar as repúblicas do Uganda e do Rwanda.

Tal facto foi possível porque Angola continua a valorizar o vector diplomático e o trabalho conjunto, onde prioriza o diálogo e a concertação bilateral e multilateral.

O Seminário Diplomático é uma iniciativa anual do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, que congrega membros do Governo, representantes da Administração Pública, Universidades, embaixadores, comunidade empresarial e outros sectores estratégicos, para debater temas de interesse para a política externa portuguesa.

FacebookTwitterGoogle+