Angola defende investimentos para mitigar desastres maturais

Angola defendeu, nesta quarta-feira, o investimento em sistemas de alerta prévio associado ao fortalecimento da comunicação entre os Estados como factores imprescindíveis para contribuir na mitigação dos riscos e impactos das mudanças climáticas e desastres naturais. 

Ao discursar na manhã desta quarta-feira, em Malabo, (Guiné-Equatorial), no Conselho Executivo da União Africana relativo ao Relatório do Comité Técnico Especializado sobre a Migração, Refugiados, Retornados e Deslocados internos, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, sublinhou que tais alertas poderão, também, contribuir para a redução do número de vítimas, “facto que deverá estar em consonância com o reforço do papel desenvolvido pela mulher na resposta a estes fenómenos”.

“A situação humanitária no nosso continente atingiu níveis preocupantes, por conta de vários fenómenos, tais como mudanças climáticas, desastres naturais, crimes transnacionais, conflitos intra-estatais, dentre outros”, indicou o ministro angolano.

Para Eugénio Laborinho, esta situação cria consequências de natureza diversa, como a migração forçada, grandes fluxos de refugiados, deslocados internos, cujos elementos remetem a uma reflexão em busca de soluções douradoras.

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