Angola defende ambiente saudável

Fotografia: João Gomes

Fotografia: João Gomes

A ministra do Ambiente disse ontem que a sustentabilidade de África é uma responsabilidade comum e partilhada, mas que, de forma única, é uma responsabilidade para com os povos que não poluem e querem ver o seu desenvolvimento e progresso assegurado com as tecnologias do ambiente.

“Somos nós, seres humanos, que motivamos os problemas. Daí resulta que,  obrigatoriamente, devemos ter os princípios da sustentabilidade assegurados”, disse Fátima Jardim, na abertura da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais “Ambiente Angola”, que decorre até domingo, nas instalações da Feira Internacional de Luanda (FIL).

Na sua intervenção, a ministra do Ambiente chamou a atenção às empresas que mais poluem, no sentido de, no decurso das suas actividades, assumirem as suas responsabilidades de forma mais “agressiva”, para que os efeitos negativos sobre o ambiente sejam minimizados.

“Quem mais sabe ensina a quem menos sabe, quem mais tem dá a quem não tem, e quem maior valor das tecnologias possui deve transferi-lo com responsabilidade”, sublinhou a ministra, para quem a realização da quarta edição da feira “Ambiente Angola” representa os esforços e desafios de todos os africanos para com esta importante questão global – o Ambiente.

“Neste dia importante – Dia Mundial do Ambiente, queremos expressar que apesar de todos vivermos o crescimento nacional, algumas das nossas cidades ainda vivem alguns problemas, muitos deles motivados pela industrialização”, referiu Fátima Jardim.

A titular do Ambiente agradeceu a todos os países presentes na feira pelos esforços que têm feito para que, numa única voz, tenham noção do consenso a ter em conta nos próximos anos, o de assumir um acordo global que todos ambicionamos, por um “ambiente puro e limpo”, para que “possamos fazer da sustentabilidade um desafio para o desenvolvimento”.

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