Angola contribui com USD 10 milhões para Fundo Fiduciário Africano de solidariedade

Foto: Lino Guimarães

Foto: Lino Guimarães

O Governo angolano contribuiu com 10 milhões de dólares (um dólar equivale a 100 kwanzas) para o Fundo Fiduciário Africano de solidariedade para apoiar os países africanos no combate à fome e pobreza, informou hoje, em Luanda, o ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga.

No acto da assinatura de acordo entre Afonso Pedro Canga e o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Mamoudou Diallo, o governante angolano disse que o financiamento visa contribuir para o combate à pobreza e à fome nos países com menos recursos.

Por seu turno, o representante da FAO em Angola, Mamoudou Diallo, frisou que a assinatura do acordo dá sequência à transferência já efectuada por Angola desde o mês de Agosto de 2013, honrando assim o compromisso do paísa assumido na 27ª conferência regional da agricultura para África, realizada em Branzzaville, da qual os países africanos decidiram
mobilizar os recursos próprios para erradicar a fome e mal nutrição.

“Esta contribuição que se seguiu depois da Guiné Equatorial tem um significado singular para Angola, África e para a FAO, tendo em vista os enormes desafios que o vosso país enfrenta, ao contrário de muitos outros países do continente, depois de apenas 12 anos de paz efectiva”, considerou.

Disse que com esta contribuição, Angola inscreve-se já na concretização da recomendação saída da reunião de alto nível, realizado em Addis Abeba, na qual participam os chefes de Estado africanos, director geral da FAO e o antigo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva.

Segundo Mamoudou Diallo, Angola ao contribuir para este fundo de solidariedade impulsiona uma dezena de outros países africanos que se comprometeram a dar a sua contribuição a quando da realização da 28ª conferência regional da Agricultura para África, em Tunis, na Tunísia.

Angola prevê organizar este ano, em Luanda, uma conferência regional sobre agricultura familiar, no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento.

 

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