Angola assinala 43 anos como membro da ONU

SEDE DAS NAÇÕES UNIDAS FOTO: PEDRO PARENTE

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01 Dezembro de 2019 | 15h58 – Actualizado em 02 Dezembro de 2019 | 11h26

A República de Angola assinala, neste domingo (01 de Dezembro), o 43.º aniversário da sua admissão como membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas (ONU).

Há 43 anos, a então República Popular de Angola (RPA) era admitida como membro de pleno direito ONU, colocando-se ao lado das grandes nações.

A admissão de Angola na ONU foi recomendada à Assembleia Geral pelo Conselho de Segurança, através da resolução 397/76, com votos favoráveis da maioria dos Membros Permanentes do Conselho de Segurança.

Desde então, o país, independente desde 11 de Novembro de 1975, passou a estar presente na discussão dos grandes temas mundiais.

A propósito, o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) destacou a importância da data, sublinhando que a visão diplomática de Angola e a sua abertura para o mundo permitiram promover a igualdade entre os Estados e o respeito pela soberania de cada país.

Em nota de imprensa, o MIREX aponta como vantagens dessa admissão a busca pela cooperação mutuamente vantajosa, a defesa e promoção dos Direitos Humanos, bem como o diálogo na resolução de conflitos.

Exemplifica a Cimeira Quadripartida de Luanda, realizada em Agosto último, iniciativa do Presidente da República, João Lourenço, que culminou com a assinatura do Memorando de Entendimento entre o Ruanda e o Uganda, pondo fim à tensão na região.

Destaca que o país continuará a observar e a respeitar os princípios estabelecidos na Carta da ONU e a contribuir para a concretização dos 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

“Por ser um actor e interlocutor válido, Angola esteve já por duas vezes no Conselho de Segurança da ONU, na qualidade de membro Não-Permanente (2003-2004 e 2015-2016)”, lê-se na nota.

Na primeira vez (2003-2004), o país presidiu, em regime rotativo, ao órgão (Novembro de 2003), tendo na segunda (2015-2016) a presidência ocorrido em Março de 2016.

Como reconhecimento do sucesso do seu processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (D.D.R.), bem como o da consolidação da paz e reconciliação nacional, em 2006, Angola mereceu a confiança dos Estados-Membros da ONU e presidiu à primeira Comissão de Consolidação da Paz (PBC) da organização.

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