Angola adquire navios patrulha ao Brasil

Foto: Rosário Santos

Foto: Rosário Santos

Sete navios patrulhas da ” Classe Macaé” estão a ser adquiridos pelo Governo de Angola à República Federativa do Brasil, no quadro do Programa de Desenvolvimento do Poder Naval Angolano – Pronaval.

A informação foi prestada à Angop, em Brasília (Brasil), pelo chefe do Estado-Maior da Marinha de Guerra Angolana (MGA), almirante Augusto Cunha “Gugu”, à margem da assinatura de um memorando de entendimento técnico entre os ministérios da Defesa das repúblicas de Angola e Federativa do Brasil.

Segundo o oficial militar, o memorando prevê a construção de sete navios de 500 toneladas cada, sendo quatro no Brasil e três em Angola, concretamente na província do Kwanza Sul.

“Na realidade este memorando é muito importante e vai evoluir para um contrato para a construção de navios para a Marinha de Guerra e também apoio à construção de um estaleiro naval”, disse o almirante “Gugu”.

Precisou que com esta aquisição, a Marinha de Guerra Angolana terá uma capacidade maior de intervenção no espaço marítimo nacional.

O navio-patrulha Classe Macaé é versátil, apropriado para missões de vigilância e policiamento, controlo de navegação e de poluição, busca e salvamento, combate ao tráfico de drogas, contrabando e pesca ilegal e apoio às operações militares.

O meio pode ser equipado com sistemas de última geração, como o radar de busca e navegação e o sistema de controle de tiro.

Angola e o Brasil rubricaram, a 11 de Junho de 1980, um acordo geral de cooperação económica, técnico-científica e cultural, que serviu de base fundamental para o desenvolvimento dos seus laços de amizade.

Em 2010, no Estado de Brasília, os Presidentes de Angola, José Eduardo dos Santos, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram a declaração conjunta sobre o estabelecimento da parceria estratégica entre os dois países.

O presente instrumentos estimula a concertação em assuntos bilaterais e internacionais e a promoção de iniciativas, programas e projectos específicos de interesse comum, nos mais variados domínios, entre os quais o político, o diplomático e o económico.

 

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