Angola adere a iniciativa africana

Fotografia: Nicolau Vasco

Fotografia: Nicolau Vasco

Angola aderiu à Iniciativa Africana de Protecção do Elefante, para o combate à caça furtiva e ao comércio ilegal praticado por redes criminosas internacionais, informou, na segunda-feira, em comunicado, o Ministério do Ambiente.

O documento  refere que a iniciativa, promovida  pelos  Governos  do Botswana, Chade,  Etiópia,  Gabão  e  Tanzânia, já tem a adesão de mais de  30 Estados  africanos.  A iniciativa, diz o Ministério do Ambiente, visa intensificar os métodos, as estratégias e tácticas de combate à caça furtiva e ao tráfico de redes de comércio ilegal de marfim. Os promotores da iniciativa definiram um conjunto de objectivos e acções prioritárias a ser implementados pelos países com população de elefantes.

Excelente oportunidade

A adesão de Angola à iniciativa, salienta o documento, é “uma demonstração clara do Governo relativamente à seriedade com que encara a questão e uma excelente oportunidade para dar a conhecer os esforços que tem empreendido”.
O comunicado dá ênfase ao facto de haver no país uma mobilização voltada para a actividade de fiscalização dentro e fora das áreas de conservação, a capacitação de quadros nacionais e a elaboração de legislação específica.
O elefante é uma espécie animal que habita em mais de metade da extensão territorial de Angola, dentro e fora das áreas de conservação, lê-se  no documento do Ministério do Ambiente, para quem é essencial  os países trocarem   informações e experiências.
O Ministério do Ambiente reconhece, no documento, que  os elefantes estão “fora de  controlo”  em grande  parte  das  regiões  do continente africano, daí ser urgente a sua  protecção.

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