Angola acolhe sexta reunião dos Ministros da Saúde da CPLP

Angola acolhe esta sexta -feira o sexto encontro dos Ministros da Saúde da CPLP subordinado ao contextos das políticas nacionais de saúde pública dos estados membros, da gestão à resposta contra à Covid-19.

O programa inclui a abordagem da importância política dos cuidados primários de saúde, apresentação  do programa de actividades da presidência rotativa da organização na temática  de saúde e um debate sobre a execução do programa estratégico em saúde da CPLP 2018/2021 e consequente revisão para o período 2022/2026.

Segundo a ministra  da Saúde, Sílvia Lutucuta, os estados membros vão continuar a reforçar os aspectos relacionados com a cooperação.

“Vamos continuar a apostar fortemente na  cooperação e formação de quadros e continuar a fazer propostas concretas e aproveitar ter alguns encontros bilaterais para reforçar a cooperação”, disse.

Já o ministro da Saúde de Cabo Verde, Arlindo de Rosário, disse estar impressionado com o investimento que está a ser feito nas unidades hospitalares em Angola, acção que, do seu ponto vista,  irá responder favoravelmente às  necessidades das populações.

Para a reunião da CPLP, espera um reforço dessa cooperação a possibilidade de reforçar a rede entre os vários institutos.

Por seu turno, o secretário de Estado Adjunto  da Saúde de Portugal, António Sales, afirmou que a relação entre os estados membros tem uma importância capital na cooperação no espaço da lusofonia.

O responsável adiantou que se trata de um espaço estreitamente de cooperação e de relação entre todos os países de língua portuguesa.

O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, espera que está reunião traga boas soluções e projectos para a problemática sanitária nos países de expressão portuguesa.

Durante a visita a Maternidade Lucrécia Paim, o governante brasileiro frisou  que os dois países construíram  um grande património que é o banco de leite humano, fruto de uma grande colaboração.

“Vamos continuar a trabalhar neste projecto para ampliar ainda mais esta acção para servir de exemplo para os outros países de língua portuguesa”, garantiu.

Para si,  o  banco de leite humano começa, sobretudo, com um gesto de amor das mães, que muitas das vezes não doam o leite não para os seus filhos mais para outras necessitadas.

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